Essa é uma dúvida que surge bastante na hora de organizar os processos e as finanças de um negócio. Aqui na Blueberry optamos pelo regime tradicional, ou seja CLT, mas será que assinar a carteira de um consultor é sempre a melhor opção?
Antes de tudo, já quero dizer qual o pior dos cenários: Fazer o famoso “por fora”, ou seja, não registrar, não exigir nota fiscal e ficar sem nenhum tipo de vínculo. É mais garantido sacrificar e dormir com a cabeça tranquila, do que sonegar, omitir e acabar na mão do governo ou do próprio funcionário.
Mas indo ao assunto, se você deseja contratar um consultor júnior que você formará em casa, vá de CLT. Agora se o vendedor é um sênior e já entrará em campo com condições de ter remuneração composta na maior parte de comissionamento variável, estude um bom contrato e vá de PJ.
Normalmente optamos pela pessoa jurídica para não ter vínculos trabalhistas. A real é que as duas partes acabam “ganhando mais” em um primeiro momento, tendo em vista que o dinheiro que seria pago em impostos pode ser usado para remunerar melhor o consultor.
Porém, não cometa um erro frequente que pode inclusive quebrar uma agência de marketing digital: colocar funcionários como PJ trabalhando no dia a dia como se fossem CLT. Empresários, saiba que você tem 99% de chances de perder uma eventual causa trabalhista nessas condições.
Recomendo sempre o contato com uma assessoria jurídica e também com um contador de confiança para compreender qual dos cenários faz mais sentido para sua agência!
Pra cima!
Guilherme Nagel