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Dicas para fugir do calorão incluem hidratação e evitar exposição ao ar livre; confira orientações de médica

Por: Portal Serra e Litoral

Calor excessivo em Porto Alegre | O termômetro no Paço Municipal de Porto Alegre marcava 36° por volta das 13h da segunda-feira. | Foto: Camila Cunha

Altas temperaturas requerem reforço nos cuidados para evitar problemas de saúde.

O calorão mais uma vez não deu trégua nesta terça-feira, com as temperaturas se aproximando dos 40ºC, e, de acordo com a MetSul Meteorologia, as jornadas tórridas prosseguem nos próximos dias.

Assim, os cuidados devem ser redobrados para evitar riscos à saúde.

Assim como o Ministério da Saúde, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da Prefeitura de Porto Alegre divulgou um informe em janeiro, e afirmou que este é o padrão para esta nova onda de calor, com algumas orientações à população quanto aos riscos de exposição prolongada ao sol.

Entre elas, estão aumentar a aumentar a ingestão de água e sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede; evitar bebidas alcoólicas e muito açucaradas; oferecer água com maior frequência a bebês, crianças e idosos, pelo risco de desidratação; usar protetor solar; usar roupas leves e claras, chapéus, bonés e óculos escuros; realizar atividade física antes das 10h e após às 16h, além de evitar permanecer ao ar livre e exposição direta ao sol neste horário. Também deve-se atentar aos sinais clínicos, como tonturas, fraqueza, ansiedade, sede intensa e dor de cabeça, buscando um serviço de saúde caso os sintomas não melhorem.

É preciso ainda ter cuidados com os animais domésticos, mantendo a oferta de água fresca ao seu cão e evitar levar os pets para passear entre 10h e 16h, bem como locais com o piso muito quente. Banhos devem ser com água ligeiramente morna, em vez de gelada, evitando mudanças bruscas de temperatura; repousos em locais com sombra, frescos e arejados sempre que possível, também segundo o informe de risco da DVS.

Pessoas com algumas doenças crônicas podem torná-las mais vulneráveis aos efeitos do clima, principalmente devido ao uso de medicações específicas.

São elas condições cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica, arritmias, insuficiência cardíaca e doenças cardiovasculares isquêmicas; respiratórias, como o asma e doença pulmonar obstrutiva crônica; renais crônicas, diabetes, obesidade, doenças psiquiátricas e câncer. Dores de cabeça, tontura, confusão mental, síncope (desmaio); perda de apetite, fraqueza, boca seca, sede intensa; pele pálida e pegajosa, urina escura, cãibras; aumento da frequência respiratória e da frequência cardíaca podem ser sentidos pelo suor excessivo, que pode causar desidratação, perda de eletrólitos e relaxamento dos vasos sanguíneos, com queda na pressão arterial.

Para a médica emergencista Alessandra Wanderley Tobaru, do Hospital Moinhos de Vento, afirma que também é preciso ter atenção às atividades físicas intensas. “Junto ao calor, os danos podem ser intensificados.

A hidratação constante é importante porque temos uma perda de líquidos e eletrólitos neste período, e pode haver inclusive sinais neurológicos. Em casos mais graves, quando há risco de hipertermia, ou seja, quando há aumento da temperatura corporal, a pessoa pode vir a perder a consciência, apresentar irritabilidade, inclusive”, comentou ela.

 

Correio do Povo

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