Animal de grande porte foi encontrado nas proximidades da guarita 168, na divisa entre o balneário de Jardim Atlântico e Oásis Sul.
Em Tramandaí, na divisa entre o balneário Jardim Atlântico e Oásis Sul, os banhistas que passeavam pela praia na manhã deste domingo foram surpreendidos por uma tartaruga-marinha encontrada morta.
O cadáver do animal, de médio a grande porte, estava na faixa de areia nas proximidades da guarita de salva-vidas de número 168.
De acordo com os bombeiros que atuam no local, o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) e o Comando Ambiental da Brigada Militar já foram acionados sobre a morte do animal.
O tamanho da tartaruga-marinha chamou a atenção de quem passeava pela manhã de tempo instável na praia.
Além disso, era possível identificar sangue na boca do animal e um fio de plástico.
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Moradora do Jardim Atlântico, a aposentada Lídia Berlatto Mocelin, de 73 anos, lamentou a morte do animal, que ela considerou como “não natural”. “Estava em casa e meu filho me contou, então resolvi caminhar até aqui para ver. É muito triste ver isso. O ser humano não tem consciência do que está fazendo com o planeta. Ela com certeza não morreu de causas naturais. Dá vontade de chorar”, completou.
De acordo com o Comando Ambiental da BM em Tramandaí, o recolhimento do cadáver da tartaruga-marinha seria de responsabilidade da Prefeitura, que já teria sido acionada para fazer a remoção do animal.
A reportagem tentou contato com o Ceclimar, mas, até o momento, não obteve retorno.
Procurada, a Prefeitura informou que o recolhimento dos animais encontrados na praia normalmente é feito pelo Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos. (Ceclimar). A Secretaria de Meio Ambiente buscará o contato com o órgão para saber se há interesse no animal.
Caso não tenha, a Prefeitura fará o recolhimento e enterrará a tartaruga.
Correio do Povo