O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBM-RS) recebeu nessa sexta-feira (5) um primeiro lote de pulseiras para identificação de crianças nas praias gaúchas durante o verão. Foram 10 mil unidades do dispositivo, entregues durante em Tramandaí (Litoral Norte) por iniciativa da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).
Em seguida, as faixas de pulso foram distribuídas a guaritas dos salva-vidas, encarregados de repassar o item aos pais e demais adultos que estiveram acompanhando a gurizada na orla.
O objetivo é reduzir os casos de menores de idades perdidos de seus responsáveis nesse tipo de ambiente – somente na “Operação Verão” do ano passado foram 867 registros desse tipo.
A subsecretária de Direitos Humanos, Inclusão, Igualdade e Fraternidade, Márcia Scherer, esteve presente no ato. Ela enalteceu a parceria com o CBM-RS, no âmbito da campanha “Criança Segura”, e salientou a importância de uma estratégia simples como essa para uma experiência mais prazerosa no Litoral:
“O apoio para a distribuição é crucial para que o material chegue até as crianças. Além da proximidade física, os guarda-vidas possuem a melhor condição para realizar esse tipo de serviço. O nosso objetivo é tornar o veraneio de todos cada vez mais seguro no Estado”.
Logística
Ao todo, a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humano disponibilizará 50 mil unidades, com entrega dividida em diferentes lotes ao longo da Operação Verão 2023-2024. Para ter acesso ao dispositivo, o acompanhante da criança deve fazer o pedido em uma guarita na faixa de areia.
Os salva-vidas fazem o registro dos dados de cada criança e dos responsáveis que solicitam o item. As informações são então inseridas em uma planilha para facilitar o processo de localização dos responsáveis em caso de incidente.
Recomendações
– Providencia a instalação da pulseira de identificação na criança.
– Não deixe as crianças sozinhas na praia, sobretudo à beira do mar.
– Combine um ponto de referência com elas (um posto de salvamento, por exemplo).
– Ensine a criança a bater palmas caso não visualize o grupo do qual está acompanhada.
– Faça com que ela vista roupas chamativas, a fim de identificá-la mais facilmente.
– Em caso de desaparecimento, procure os órgãos oficiais de segurança.
(Marcello Campos)
osul.com.br