Promotoria da Infância de Canoas pede que hospitais respondam consulta sobre busca por bebê desaparecida

Agnes da Silva Vicente foi entregue pela mãe para socorro médico na noite de sábado (4) e não é localizada desde então. Reprodução / Instagram

Agnes da Silva Vicente, de sete meses, não é localizada desde o sábado (4), quando família foi resgatada na enchente do bairro Harmonia.

Uma força-tarefa do Ministério Público do Estado, que tem apoio do Poder Judiciário, trabalha em Canoas para reunir dezenas de famílias que foram separadas durante as ações de resgate realizadas desde o último final de semana.

Uma das pessoas procuradas pelo grupo é a pequena Agnes da Silva Vicente, de sete meses, entregue pela mãe para socorro médico na noite de sábado (4). A menina não é localizada desde então.

Conforme o promotor de Justiça da Infância e da Juventude de Canoas, João Paulo Fontoura de Medeiros, há 71 grupos familiares desencontrados desde os graves momentos da calamidade, quando pessoas de mesmas famílias precisaram ser transportadas em diferentes embarcações em meio a cheia que elevou-se veloz no município.

No começo da semana, eram 331 grupos familiares nesta condição.

— Demos início ao mapeamento sobre a destinação das pessoas separadas a partir dos relatos de quem nos procurou na unidade instalada no Campus da Ulbra. Depois disso, foi iniciada uma busca ativa, envolvendo todos os abrigos, administração pública e conselhos tutelares. Um grande número de famílias foi reunido. Mantemos esforço para que todas que ainda estão desencontradas possam reunir-se em breve — descreve Medeiros.

 

Apelo por resposta a pedidos feitos para hospitais

O promotor explica que, após esgotarem-se as buscas pelos ambientes de abrigo, ofícios foram remetidos a diversos hospitais de Canoas e Porto Alegre no intuito de localizar pessoas encaminhadas sem documentação para atendimento clínico. Entre estas pessoas, pode estar a pequena Agnes, cujos familiares estão instalados provisoriamente na universidade.

— Responder a esta solicitação é algo muito importante para que possamos reagrupar estas famílias separadas pela calamidade. É um apelo que fazemos e que pode apoiar o êxito do trabalho da nossa equipe, formada por pessoas voluntárias — aponta o promotor.

Medeiros destaca que a busca ativa tem sido feita em Canoas, Gravataí, Esteio, Cachoeirinha, presencialmente. Diz que ocorre também em municípios do Litoral, por contato telefônico.

 

Prefeitura de Canoas coopera na procura de Agnes

Por nota enviada nesta sexta-feira (10) à reportagem de GZH, a Secretaria de Saúde de Canoas informou que prossegue verificando junto aos seus próprios equipamentos de saúde e também a rede hospitalar da Região Metropolitana informações sobre a entrada de bebês do sexo feminino, com idade em torno de 7 meses, na data do ocorrido: “Qualquer informação será repassada imediatamente aos órgãos competentes”, indica o texto.

A Polícia Civil também atua sobre o caso e busca mais informações que possam contribuir para identificar o paradeiro da bebê. Informações sobre Agnes podem ser repassadas a qualquer setor do serviço público de Canoas ou diretamente à Polícia Civil, nas delegacias distritais ou na 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana.

 

Relembre o caso

Era noite de sábado (4) quando a família da dona de casa Gabrielli Rodrigues da Silva, 24 anos, e do pintor predial Alisson Nunes Vicente, 25, precisou deixar sua residência no bairro Harmonia com Agnes e mais três crianças.

No percurso do resgate, o barco no qual foram salvos virou. Todos caíram na água, mas teriam voltado rapidamente à embarcação e chegado vivos no ponto de recepção dos flagelados. Gabrielli disse ter visto a filha ser levada a uma ambulância. Depois disso, não a viu mais.

Duas filhas do casal, Ágata, que é gêmea de Agnes, e Alice, sete anos, foram levadas ao Hospital da Ulbra, onde permanecem sob cuidados. Yuri, dois anos, está abrigado com os pais no campus da universidade, também em Canoas.

 

gauchazh.clicrbs.com.br

 

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