Clima congelante também afetou o Chile, gerando neve em partes do deserto do Atacama.
Os termômetros baixaram de maneira brusca na Argentina, no Chile e no Uruguai, às vezes bem abaixo de 0ºC.
A região mais ao sul da América do Sul enfrenta um inverno com recordes de baixas temperaturas que já resultaram em 21 mortes nos territórios argentino e uruguaio.
O frio também provocou uma restrição no abastecimento de gás na Argentina e a elaboração de planos para abrigar moradores de rua no Chile e no Uruguai.
Algumas partes do território argentino estão sob alerta por conta das baixas temperaturas. E o frio já causou a morte de pelo menos nove moradores de rua.
Buenos Aires registrou -1,9º nessa quarta-feira, a temperatura mais baixa desde 1991.
A demanda atípica por energia elétrica na capital argentina causou um colapso no fornecimento em alguns setores.
Milhares de pessoas sofreram com apagões e alguns pontos ficaram sem luz por mais de 24 horas. Na cidade costeira de Mar del Plata, o frio foi intenso nos últimos dias.
Por conta das baixas temperaturas, o Chile implementou medidas para abrigar os moradores de rua durante os dias mais frios. Segundo a direção meteorológica do Chile, a cidade de Tilã, que fica a 400 quilômetros de Santiago, registrou uma temperatura de -9,3ºC.
Chegou a nevar no extremo norte chileno, inclusive em algumas partes do deserto do Atacama mais árido do mundo. Isso não ocorria há quase uma década.
No Uruguai, as autoridades declararam um alerta público de nível vermelho e alcance nacional para atender pessoas em situação vulnerável após seis mortes no país.
A previsão é que as temperaturas aumentem no Conesul nos próximos dias.
Na quinta-feira, Buenos Aires registrou 12ºC, Montevidéu 14ºC e Santiago 24,7ºC.
Correio do Povo