Mosha, uma elefanta asiática, fez história ao se tornar o primeiro elefante do mundo a receber uma prótese após perder uma de suas patas ao pisar em uma mina terrestre.
O acidente ocorreu quando ela tinha apenas dois anos e meio, na fronteira entre a Tailândia e Mianmar, uma região onde conflitos deixaram muitas áreas contaminadas por explosivos.
Após a amputação, Mosha teve dificuldades para se locomover e manter o equilíbrio, o que comprometia sua qualidade de vida.
Felizmente, ela foi acolhida pelo Friends of the Asian Elephant Foundation (FAE), o primeiro hospital para elefantes do mundo, localizado na Tailândia. Lá, sob os cuidados da equipe médica liderada pelo cirurgião ortopédico Dr. Therdchai Jivacate, foi desenvolvida uma prótese sob medida para ajudá-la a andar novamente.
A primeira versão da prótese pesava cerca de 15 kg e precisou ser ajustada diversas vezes para acompanhar o crescimento de Mosha.
Ao longo dos anos, ela já recebeu mais de dez modelos diferentes, cada um aprimorado para garantir maior conforto e funcionalidade.
Hoje, a prótese evoluiu para um design mais sofisticado, permitindo que Mosha leve uma vida mais saudável e ativa.
O caso de Mosha não só representa um marco na medicina veterinária, mas também reforça a importância da preservação dos elefantes asiáticos, uma espécie ameaçada pela caça e destruição do habitat.
Além disso, sua história inspirou pesquisas no desenvolvimento de próteses para animais de grande porte, mostrando como a tecnologia pode transformar vidas no reino animal.