Ela deu entrada em um hospital em Guapimirim (RJ), mas não resistiu
Elizangela trabalhou em televisão desde criança | Foto: Wilton Junior / Estadão Conteúdo / AE
A atriz Elizangela morreu aos 68 anos, sexta-feira, 03 de novembro.
Conforme a Prefeitura de Guapimirim (RJ), ela foi atendida por equipe do SAMU e foi levada ao hospital municipal, mas não respondeu ao atendimento.
O boletim médico informa que ela teve uma parada cardiorrespiratória.
Nascida no Rio de Janeiro, a artista era filha do executivo Emílio do Amaral Vergueiro e da dona de casa Rosalinda da Mata Resende Vergueiro. Ela começou a carreira aos sete anos na TV Excelsior.
Em 1966, Elizangela saiu da Excelsior e foi trabalhar na Globo, onde o diretor Renato Pacote a convidou para fazer um teste de locução com Geraldo Casé. Depois de aprovada, foi escalada para ser assistente de Pietro Mario, em “Capitão Furacão”, que tinha estreado em 1965, sendo o primeiro programa infantil da Globo. Aos 15 anos, fez a primeira novela, “O Cafona”, de Bráulio Pedroso.
A atriz somou mais de 50 papéis na televisão e no cinema. Ao longo da carreira, ela acumulou participações em programas humorísticos da Globo e atuou ainda como cantora.
Participou de dezenas de novelas brasileiras, marcando a teledramaturgia nacional. As últimas novelas em que atuou foram “A Força do Querer”, de Gloria Perez (2017), em que interpretou Aurora, mãe de Bibi (Juliana Paes), e “A Dona do Pedaço”, de Walcyr Carrasco (2019).
SAÚDE
No ano passado, Elizangela chegou a ficar internada por quatro dias no Hospital Municipal José Rabello de Mello, em Guapimirim, por causa de complicações de covid-19.
Depois, ela confirmou o fato de não ter recebido nenhuma dose da vacina e contou que fez uso de oxigênio por orientação médica mesmo depois da alta hospitalar.
A atriz tinha enfisema pulmonar.
Um ano antes, ela havia sofrido um acidente doméstico e fraturou os dois antebraços.
Correio do Povo