O Ministério Público (MP) de Osório instaurou um inquérito civil para investigar denúncias de maus-tratos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade.
A investigação, que ocorre sob sigilo, busca apurar possíveis detalhes de maus-tratos, omissões no atendimento a crianças atendidas pela instituição e casos de assédio moral aos servidores. As informações foram apuradas com exclusividade pela Jovem Pan.
De acordo com a promotora Fabiane Rios, responsável pelo inquérito e pela regional da Criança, as denúncias chegaram ao MP no início de outubro e foram repassadas também à Federação das APAES. As acusações, apresentadas de forma anônima, declaram que os problemas relatados ocorrem há algum tempo.
Nesta semana, o MP dará início à fase de instrução do processo, que inclui a oitiva de testemunhas para esclarecer os fatos. Além disso, parte das denúncias foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, que também instaurou um inquérito policial para investigar a possível prática dos crimes relatados.
A APAE de Osório foi notificada e solicitada a fornecer informações que possam colaborar para o esclarecimento das denúncias.
A promotora Fabiane Rios enfatizou a importância de que qualquer pessoa que possua novas informações sobre o caso procure o Ministério Público. Ela garantiu a preservação da identidade dos denunciantes, buscando tranquilizar as famílias que têm filhos atendidos pela APAE.
Reforçando que o objetivo da investigação não é prejudicar a imagem da instituição, mas apurar os fatos de maneira justa.
A Jovem Pan tentou contato com a direção da APAE de Osório nas últimas duas semanas, mas não obteve resposta. O presidente da instituição afirmou, que prefere aguardar uma decisão formal antes de se manifestar publicamente sobre o caso.
Extra oficialmente, a rádio apurou que membros da antiga diretoria e outros funcionários foram afastados.
A investigação segue em andamento, e as novas atualizações são aguardadas conforme o MP avança na coleta de provas e depoimentos.
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