Vítima de 9 anos passou por exames e foi liberada para retornar ao Litoral.
A menina de 9 anos, sequestrada e presa em calabouço num armazém de Tramandaí, recebeu tratamento psicológico em Porto Alegre.
Na quarta-feira, horas após o seu resgate, ela foi encaminhada, junto com familiares, ao Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, situado na avenida Independência.
O atendimento médico que a criança recebeu na Capital foi para traumas. O serviço é prestado através do Centro de Referência no Atendimento Infantojuvenil (Crai), com foco em crianças e adolescentes que sofreram violência sexual.
A menina já havia retornado a Tramandaí nesta quinta-feira.
Antes de vir para a Capital, a criança foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), logo após ter sido retirada do alçapão que servia de cativeiro. Ela também recebeu tratamento profilático e foi submetida a corpo delito.
O rapto teria começado na tarde de terça-feira, enquanto ela brincava sozinha em uma praça no bairro Parque dos Presidentes.
O suspeito teria oferecido um picolé para atrair a criança e, posteriormente, usado uma desculpa para que ela entrasse no alçapão. No dia seguinte, munidos de informações do Setor de Inteligência da Brigada Militar, policiais do Batalhão de Choque encontraram a vítima.
Ela tinha as mãos amarradas e estava dentro de uma espécie de calabouço, que era revestido de concreto e com uma tampa do mesmo material, nos fundos do estabelecimento comercial, situado no mesmo bairro onde ocorreu o rapto.
Um inquérito foi aberto para apurar o linchamento de Marco Antônio Bocker Jacob, suspeito de sequestrar a criança e de cometer abusos sexuais contra ela.
O objetivo é identificar os responsáveis por agredir o homem de 61 anos até a morte, após o resgate da criança, na quarta-feira. A vítima estava aprisionada em um calabouço nos fundos do armazém dele.
Correio do Povo