Já estão no Guaíba dois navios da frota de nove embarcações que Marinha envia para ajudar flagelados gaúchos

Navio-Patrulha Babitonga, da Marinha, já está em Porto Alegre, junto como o Navio Hidrográfico Balizador Comandante Varella Marinha do Brasil / Divulgação

Operação é encabeçada pelo porta-helicópteros Atlântico, maior nave de guerra da América Latina, que ficará em Rio Grande para dar apoio aos demais.

Chegaram a Porto Alegre, nesta quarta-feira (8), o Navio-Patrulha Babitonga e o Navio Hidrográfico Balizador Comandante Varella, primeiras duas embarcações de um total de nove que a Marinha do Brasil deslocou para apoio aos flagelados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Esses dois barcos de guerra pertencem ao V Distrito Naval, com sede em Rio Grande, e foram deslocados via Lagoa dos Patos até o Guaíba.

O Babitonga carrega combustível (para reabastecer as equipes de resgate e de transporte dos desabrigados) e donativos enviados pelas diversas instituições de Rio Grande para a população da Região Metropolitana.

Entre eles, materiais de higiene pessoal, alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e cerca de 5 mil litros de água potável. Já o Comandante Varella também traz tudo isso, além de água e colchões.

Ficou em Rio Grande a Lancha Balizadora Rigel, realizando missões de patrulha na Ilha da Torotama e ações de resgate.

Além desses três barcos, a Marinha deslocou para o Rio Grande do Sul uma flotilha encabeçada pelo maior navio de guerra da América Latina, o Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico, que é um porta-helicópteros.

Desta vez, usado para uma missão humanitária.

O Atlântico saiu da Base Naval no Rio de Janeiro na quarta-feira (8) e a previsão é de que atraque no largo do superporto de Rio Grande no sábado (11).

Similar a um porta-aviões, esse barco possui 200 metros de comprimento e traz oito embarcações de pequeno porte.

A estrutura pode transportar até 1,4 mil militares e 18 aeronaves. Ele trará 60 toneladas de donativos. Mais de 2 mil militares, no total, fazem parte da força-tarefa da Marinha, a maioria composta de fuzileiros navais.

O porta-helicópteros possui duas estações de capazes de produzir 20 mil litros de água potável por hora.

O processo de purificação é feito por filtragem química, a partir do insumo captado em rios e lagos. Ele também conta com um centro médico com UTI, leitos, centro cirúrgico para operações de urgência de pequeno e médio portes, sala de trauma, consultório odontológico, laboratório e farmácia.

É a segunda maior estrutura de saúde da frota brasileira.

Junto com eles, chegam o Navio-Patrulha Oceânico Amazonas, com 20 toneladas de materiais (além de três embarcações menores) e a Fragata Defensora, com suprimentos.

Também virá do Rio, um pouco depois, o Navio de Socorro Submarino Guillobel. Ele parte do Rio na sexta-feira (10) e chega a Rio Grande dia 14.

Vem com alimento e água. Esses três, por serem de grande porte, devem ficar no porto de Rio Grande. Parte da sua carga deve ser destinada a flagelados da Grande Porto Alegre.

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O Babitonga vem acompanhado de barcos menores, para ajuda aos flagelados Marinha do Brasil / Divulgação

Por fim, a Marinha deslocou desde Santa Catarina dois navios com donativos dos cidadãos catarinenses para os flagelados gaúchos. São eles o Navio de Apoio Oceânico Mearim, que carrega 50 toneladas de suprimentos, incluindo 36 mil litros de água e material de higiene.

Ele chega nesta quinta-feira (9) a Rio Grande. E o Navio-Patrulha Benevente, também carregado de donativos.

Ambos saíram do porto de Itajaí e, após passagem por Rio Grande, devem subir a Lagoa dos Patos até Porto Alegre.

Conforme fontes ouvidas pelo colunista, é a maior operação do gênero já realizada pela Marinha brasileira.

 

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O navio porta-helicópteros Atlântico vem carregado de mantimentos para os flagelados e fuzileiros para atuar nas enchentes Marinha do Brasil / Divulgação

 

gauchazh.clicrbs.com.br

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