Governador gaúcho estima que reconstrução das áreas atingidas demore até um ano

"Isso leva tempo em algumas situações, de seis meses a um ano, para poder se restabelecer, eventualmente um pouco mais do que isso", disse Eduardo Leite. (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que a reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes deve levar de seis meses a um ano. Drones e imagens de satélite estão sendo usados para analisar as manchas de inundação ao longo de todo o Estado.

“Nós vamos fazer esse diagnóstico, apontar quais foram as casas que foram destruídas, as escolas que foram destruídas, as creches, unidades básicas de saúde, enfim, toda a dimensão planificada dessa destruição se apresenta como um grande desafio para nós estabelecermos minimamente um tamanho do desastre que aconteceu no Rio Grande do Sul”, explica o tenente-coronel Rafael Luft.

Depois da identificação das áreas atingidas, os técnicos cruzam informações das bases de dados oficiais com o censo do IBGE, Cadastro Único do governo federal e cadastros de programas estaduais.

Dos 469 municípios atingidos, 224 já foram mapeados. Nessas cidades, a cheia atingiu diretamente 267 mil residências e 109 mil empresas.

O governador Eduardo Leite visitou na manhã do último sábado (25) alguns desses municípios. Depois, estimou um prazo para a reconstrução.

“Para as famílias mais carentes, de baixa renda, que perderam suas casas, a gente está já encaminhando a construção de casas definitivas, em modos construtivos rápidos, que são, por exemplo, blocos de concreto, sempre olhando terrenos que não tenham sido atingidos pelas inundações, sempre olhando uma reconstrução que tem que respeitar essas novas condições climáticas, o novo patamar que o rio tenha alcançado. Então, essa reconstrução precisa ter esse olhar também”, disse.

“Isso leva tempo em algumas situações, de seis meses a um ano, para poder se restabelecer, eventualmente um pouco mais do que isso, dependendo da complexidade da obra.”

O ministro Paulo Pimenta, que comanda a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, disse que o governo federal vai ajudar a recuperar escolas, unidades de saúde e rodovias, e vai colocar em prática um programa para reconstrução das casas de quem ganha até R$ 4,4 mil.

“As prefeituras fazem um cadastro, as prefeituras destinam o terreno e o governo federal consegue o valor para compra do imóvel usado. Nós também requisitamos todos os imóveis que estavam para leilão na Caixa Federal e no Banco do Brasil, para fazerem parte desse programa. E vamos também adquirir os imóveis que a iniciativa privada está construindo que se enquadram nessa faixa de valor.”

As universidades também ajudam. A professora Alexandra Passuello liderou equipes que mapearam áreas vulneráveis a inundações e deslizamentos em alguns pontos do Estado.

“Tem territórios que a reconstrução não vai ser possível. Em outros, a gente tem territórios que a reconstrução vai ter que ser orientada a partir de diretrizes de como as edificações poderão ser construídas de forma que possam ser mais resilientes, tanto nos aspectos materiais, mas principalmente resilientes para que as pessoas não sofram danos fisicos, para que as pessoas possam ser salvas de forma segura e dentro de um tempo adequado.”

Na jornada de reconstrução do Rio Grande do Sul, a continuidade das ações de solidariedade e apoio imediato às famílias atingidas será fundamental.

No sábado, em uma comunidade no Centro de Porto Alegre, uma parceria entre organizações locais e movimentos voluntários com doações de empresas e pessoas físicas garantiu o almoço de muita gente.

“Eu não conseguiria chegar na minha casa, deitar no meu travesseiro e saber que lá fora tem muita gente que precisa e, assim, eu acredito que a outra pessoa que está do outro lado, ela tem que pensar assim também”, afirma Mara Nunes, presidente da Mistura Aí.

“Já deu uma reforçada já”, diz o pintor Alexandre Alves.

Essa rede de apoio já atua no Rio Grande do Sul desde a chuva de setembro do ano passado. Agora, distribui mais de um milhão de refeições desde o início da emergência. O movimento também entrega kits de higiene, colchões e cobertores.

“Depois que essa água abaixar, ainda temos muitas etapas diante da gente: limpeza, reconstrução. Então, por mais que seja um cenário que perdure por mais de 3 semanas, é importante frisar que o Rio Grande do Sul ainda precisa e ainda vai precisar de muita ajuda”, completa o voluntário Vitor Brandão.

 

osul.com.br

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