A 70ª edição do evento literário, que encerra na noite desta quarta-feira, vendeu 241,2 mil livros em 20 dias; próxima edição ocorre de 31/10 a 16/11/25.
A edição que celebra os 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre termina nesta quarta-feira com o tradicional cortejo, em que rosas são distribuídas aos livreiros e a música dos anos 1940, “Chegando a Hora”.
A Câmara Riograndense do Livro realizou um balanço final da Feira e divulgou que foram foram vendidos 241.246 unidades entre as 72 bancas nos 20 dias de evento. O resultado é 14% maior do que o registrado na edição anterior. Conforme o presidente da CRL, Maximiliano Ledur, o fato é um marco importante para a retomada do setor, fortemente atingido pela enchente de maio.
“Estamos muito emocionados com a forma com que os gaúchos abraçaram essa edição que foi tão importante para os livreiros. A Feira vai além das vendas, é um momento de encontro com a literatura,com os autores e, também, uma oportunidade de viver a cultura em suas mais variadas formas. O público prestigiou as atividades, as sessões de autógrafos, os bate-papos, isso nos dá uma alegria muito grande”, afirmou Ledur.
O patrono da Feira, Sergio Faraco, disse que apesar de ser um autor reservado, mais discreto, conseguiu estar com os leitores e que o evento foi bem sucedido e muito alegre. “Eu concedi entrevistas e tirei fotografias com muita gente, fiz um esforço grande para atender a todos e considerei que as boas vendas e a grande participação popular são motivo de felicidade, assim como estar com os amigos e leitores, mesmo que eu não exerça a literatura desta forma, sendo tão popular com as pessoas”, brincou o patrono.
A edição que celebra os 70 anos da Feira do Livro de Porto Alegre termina nesta quarta-feira com o tradicional cortejo, em que rosas são distribuídas aos livreiros e a música dos anos 1940, “Chegando a Hora”. A Câmara Riograndense do Livro realizou um balanço final da Feira e divulgou que foram foram vendidos 241.246 unidades entre as 72 bancas nos 20 dias de evento. O resultado é 14% maior do que o registrado na edição anterior. Conforme o presidente da CRL, Maximiliano Ledur, o fato é um marco importante para a retomada do setor, fortemente atingido pela enchente de maio. “Estamos muito emocionados com a forma com que os gaúchos abraçaram essa edição que foi tão importante para os livreiros. A Feira vai além das vendas, é um momento de encontro com a literatura,com os autores e, também, uma oportunidade de viver a cultura em suas mais variadas formas. O público prestigiou as atividades, as sessões de autógrafos, os bate-papos, isso nos dá uma alegria muito grande”, afirmou Ledur.
O patrono da Feira, Sergio Faraco, disse que apesar de ser um autor reservado, mais discreto, conseguiu estar com os leitores e que o evento foi bem sucedido e muito alegre. “Eu concedi entrevistas e tirei fotografias com muita gente, fiz um esforço grande para atender a todos e considerei que as boas vendas e a grande participação popular são motivo de felicidade, assim como estar com os amigos e leitores, mesmo que eu não exerça a literatura desta forma, sendo tão popular com as pessoas”, brincou o patrono.
Os três feriados que aconteceram entre 1º e 20 de novembro foram com a Praça da Alfândega lotada. Segundo Nóia Kern, responsável pelo Balcão de Informações, o movimento deste ano foi intenso, com mais de 15 mil atendimentos.
Pela primeira vez, a Feira do Livro de Porto Alegre contou com uma Curadoria de Literatura e Cultura Negra. Sob a responsabilidade da escritora e musicista Lilian Rocha, as atividades receberam 71 autores, sendo 65 deles gaúchos e seis nacionais. Desde a abertura, foram realizados 19 sessões de autógrafos e 23 eventos culturais, entre oficinas, bate-papos, saraus, vitrines de lançamentos, batalhas de rima e shows musicais, que contaram com a participação de 13 músicos representantes da cultura negra. “Queremos te agradecer muito pelo teu empenho em criar uma programação representativa de autoria negra na Feira”, agradeceu Max para Lilian. “A experiência da Curadoria foi extremamente significativa, um hiato no tempo com relação à valorização da literatura e da cultura negra, dentro da maior feira a céu aberto da América Latina. E, nos seus 70 anos, finaliza no primeiro feriado nacional da Consciência Negra. O evento oportunizou a presença da escrita de autoras e autores consagrados, assim como abriu portas para aqueles que merecem maior visibilidade pelas suas produções literárias altamente qualificadas. A diversidade da cultura também foi mostrada e apreciada por variados públicos”, frisou.
Mais de mil eventos culturais
Neste ano, a programação teve um número de atividades maior do que a edição passada. Ao longo de quase três semanas, foram mais de mil eventos culturais gratuitos para todos os públicos na Praça da Alfândega, no Espaço Força e Luz e no Clube do Comércio. No total, a programação destinada ao público adulto, conforme a coordenadora Sandra La Porta, contou com 209 eventos, incluindo 22 oficinas, 30 apresentações artísticas, 70 mesas de discussão e bate-papos, e 87 vitrines de lançamento. Quase 400 escritores participaram da 70ª edição da Feira do Livro, sendo 349 autores gaúchos, 37 de outros estados e 12 escritores internacionais. “Foi uma Feira do Livro feita por gaúchos para os gaúchos, com o prestígio e apoio de autores e visitantes de outros estados e países. Esse ano, especialmente, quem passou por aqui estava feliz de participar e nos ver resilientes e com uma programação tão bonita na praça. Antes de programar a Feira pensamos que era o ano de fazer o impossível e fizemos”, ressaltou Sandra La Porta, lembrando que 88% dos autores presentes foram gaúchos.
Quase 1.770 pessoas autografaram livros — entre autores, ilustradores, tradutores e organizadores — nas 669 sessões que aconteceram nos 20 dias. “A Praça de Autógrafos Gerdau é um espaço de destaque da feira porque é lá que acontece o encontro dos leitores com seus escritores favoritos. Nesta edição, filas enormes se formaram para prestigiar os convidados. É um local que nos traz grandes recordações”, lembra Ledur.
A área infantil e juvenil realizou 480 atividades, conforme a coordenadora Sônia Zanchetta. Entre elas, 90 encontros entre autores e estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. As escolas também promoveram 32 sessões de autógrafos. Ao todo, mais de 17 mil alunos das redes pública e privada passaram pela Praça da Alfândega durante os dias de feira. Crianças e adolescentes acompanharam 178 contações de história, três exposições e seis saraus. O espaço também promoveu 23 rodas de conversa do ciclo inclusivo — que tratou de assuntos ligados à inclusão social, acessibilidade e autonomia com pais e especialistas. Além disso, as famílias puderam assistir a quatro concertos e desfrutar de 78 eventos realizados por parceiros da Feira do Livro.
“Embora a inundação tenha causado um estrago imenso na Praça da Alfândega, em prédios de entidades culturais que costumávamos ocupar para realizar atividades e muitas perdas para empresas associadas à Câmara Rio-Grandense do Livro, em nenhum momento eu duvidei de que a Feira sairia. Tantas foram as manifestações de apoio que recebemos de autores e editores de literatura infantil e juvenil e de professores parceiros”, comentou Sônia, lembrando que a Feira teve quase todos os dias ensolarados, o que pode ser considerado uma bênção.
A próxima edição já tem data para acontecer. A 71ª Feira do Livro será realizada de 31 de outubro a 16 de novembro de 2025.
Correio do Povo