Exigência da Nota Fiscal Eletrônica tem nova etapa

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Exigência de adesão ao documento digital atinge profissionais agropecuários que obtiveram receita bruta superior a R$ 360 mil com a atividade rural, em 2023 ou 2024. | Foto: Sefaz / Divulgação / CP

A partir de segunda-feira, dia 3, cerca de 50 mil produtores passam a ser obrigados a fazer uso do documento.

Profissionais agropecuários que obtiveram receita bruta superior a R$ 360 mil com a atividade rural, em 2023 ou 2024, serão obrigados, a partir da próxima segunda-feira, dia 3, a fazer uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e).

Estimativa da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) indica que cerca de 50 mil pessoas se enquadram na condição.

Para auxiliar no processo, a Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, publicou nesta semana uma lista com os números de inscrição estadual dos contribuintes que precisarão se adaptar. Para conferir, basta clicar na Central de Conteúdo do Portal de Atendimento da Receita Estadual e buscar pela aba “produtor rural”.

A partir da data indicada, esses produtores deverão substituir o modelo 4 da Nota Fiscal, também conhecido como “talão do produtor”, pela versão eletrônica. Aqueles que ainda possuírem o talão impresso poderão utilizá-lo até o dia 30 de junho de 2025, sendo o uso vedado a partir de 1º de julho.

A exigência foi estabelecida após aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) em 27 de dezembro de 2024.

A obrigatoriedade da nota eletrônica será estendida a todos os produtores rurais do estado gaúcho, independentemente do faturamento, a partir de 5 de janeiro de 2026.

Nessa data, o modelo 4 será definitivamente abolido. A transição será gradual para que os produtores, especialmente os de menor porte, possam se adaptar.

A mudança já vinha sendo implementada desde 2021 para os produtores que registraram faturamento superior a R$ 4,8 milhões em 2017.

A ampliação da obrigatoriedade estava prevista para maio de 2024, mas foi adiada devido aos impactos das enchentes no Estado.

A prorrogação foi solicitada pela Sefaz, considerando a necessidade de tempo para que os produtores afetados se recuperassem das catástrofes e pudessem se preparar para a mudança.

 

Correio do Povo

 

 

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