“Se todos os jovens pegassem um cavalo e um laço e fossem para um rodeio, diminuiriam muito as más intenções que se vê na sociedade”, disse emocionado o agricultor Rogério Paiva, 73, o mais experiente do grupo.
Uma equipe de dez laçadores de Taquara formada por integrantes de uma mesma família emocionou o público que compareceu ao Taquara Campo, rodeio realizado no fim de semana na sede do CTG O Fogão Gaúcho, na cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Os Paiva, que abriram a modalidade do “laço equipe” do rodeio, unem quatro gerações de gaúchos e gaúchas ligadas à lida de campo, tendo à frente o agricultor e produtor de leite Rogério Paiva, de 73 anos, o mais experiente da turma.
“A família é a base de tudo, o esporte do laço permite isso. Se todos os jovens pegassem um cavalo e um laço e fossem para um rodeio, diminuiriam muito as más intenções que se vê na sociedade”, disse emocionado, com razão, o seu Paiva.
Entre os laçadores, o neto do Rogério, o Murilo, representou a mais nova geração da família. Aos 4 anos, laça vaca parada. Ele participou da prova no colo da mãe, a industriária Cassia Paiva, uma das representantes femininas na equipe.
A imagem dela boleando o laço com o pequeno enforquilhado no cavalo foi realmente muito marcante (veja abaixo).
“Ver o meu avô e meu filho com apenas quatro anos correndo juntos na cancha é um imenso orgulho”, afirma Cassia.
Agradeço muito o Eurico Paiva, integrante dessa equipe, por me convidar para viver esse momento tão simbólico da nossa tradição.
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