Moradores de casas desapropriadas devem ser indenizados. Choveu em dois dias o triplo do que era previsto para todo o mês de maio na cidade da Serra.
Pelo menos 31 casas deverão ser demolidas em Gramado após desmoronamentos provocados pela chuva que atingiu o Estado em maio.
Um estudo contratado pela prefeitura apontou a necessidade de obras de contenção depois das rachaduras observadas nas residências, que ficam no bairro Piratini.
No local, ao menos uma rua, a Henrique Bertolucci, desabou na época das chuvas. Não há prazo para os trabalhos.
Essas moradias vão precisar ser desapropriadas, com o pagamento de indenização dos moradores, para que os terrenos sejam usados para as obras.
O relatório feito por uma empresa de engenharia observou que as rachaduras foram provocadas pelo acúmulo de água no solo durante o temporal de maio.
Em apenas dois dias, Gramado registrou um acúmulo de 800 milímetros de chuva – o número é o triplo do previsto para todo o mês.
Ao todo, 100 imóveis chegaram a ser interditados pela Defesa Civil em razão dos riscos de rachaduras.
Após a etapa de desapropriação e demolição, e com a implementação de medidas de contenção, como muros ou outros investimentos, as demais 69 casas poderão voltar a ser habitadas pelos moradores.
O estudo contratado pelo município não detalhou quais as medidas de contenção serão necessárias para que as demais famílias voltem para casa.
Representantes da prefeitura afirmaram à RBS TV que é preciso, primeiro, avançar na demolição das 31 casas para depois entender que tipo de ação será realizada no local.
Atualmente, os moradores que estão fora de casa seguem abrigados em moradias de familiares ou em casas alugadas com a ajuda de R$ 1,3 mil pagos pela prefeitura.
O município afirma que conversa com os moradores para avançar com as desapropriações.
Um estudo contratado pela prefeitura apontou a necessidade de obras de contenção depois das rachaduras observadas nas residências. Halder Ramos / Divulgação
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