Obras em Capão da Canoa e Imbé contemplam melhorias para ciclistas e pedestres.
A partir deste fim de semana, não só a população do Litoral Norte cresce de tamanho como também a circulação de veículos se intensifica. E na estatística que aponta cinco vezes mais pessoas nas praias que vão da badalada Torres até a pacata Quintão, em Palmares do Sul, as obras de infraestrutura se transformaram em maratona para gerar benefícios a partir da temporada de verão.
Demandas estruturais estão sempre os pedidos de moradores e veranistas e a principal é a manutenção de vias. Nesse quesito, ganha destaque nesta temporada as obras que melhoram a avenida Paraguassu, que ganha em importância por ser rota interna de comércio e circulação entre as praias da região para quem não quer circular pela Estrada do Mar, como Rainha do Mar, Xangri-Lá, Atlântida e Capão da Canoa.
Trechos de Capão da Canoa e de Imbé estão recebendo obras de duplicação, além de serviços de drenagem pulvial, construção de passeios públicos e outras ações de urbanização. Quando finalizado, o trecho de Imbé entre as avenidas Caxias do Sul, no Centro, e a Ovídio Barbieri contará com duas pistas de rolamento, canteiro central, ciclovia e três linhas de estacionamento, além da iluminação de Led junto ao canteiro central e nas laterais.
O trabalho de preparação da base está em fase final e o asfalto está sendo colocado na pista leste a partir da avenida Ovídio Barbieri, no balneário Ipiranga até a Avenida Brasil, no balneário Presidente. De acordo com a prefeitura, o investimento supera os R$ 15 milhões entre contrapartida do município e recursos do governo do Estado.
Capão da Canoa também segue com as máquinas na Paraguassu mesmo neste período de alta temporada. São R$ 35 milhões aplicados para melhorar a mobilidade de 5,5 km entre a avenida Brasil, no bairro Zona Norte até a avenida das Garças, em Capão Novo, com passeios públicos, iluminação, drenagem e ciclovia.
A obra está sendo executada em três etapas e iniciou pela avenida Brasil. De acordo com a prefeitura, os lotes um e dois, de 2.320 metros e 2.460 metros, respectivamente. O lote três, na região central de Capão Novo, tem 683 metros.
Tanto em Capão quanto em Imbé, a projeção de entrega dos trechos é 2024. E a promessa é de que o trânsito vai fluir sem prejuízos significativos, conforme os gestores das duas cidades.
O representante comercial Eduardo Braga, 44 anos, vai ao menos uma vez por semana ao Litoral Norte. Ao percorrer a Paraguassu para visitar clientes, ele atesta o andamento do serviço. “Começou mesmo em outubro aqui em Imbé, e está indo bem a obra”, comenta.
Braga diz que aguarda os benefícios e espera poupar tempo ao volante e dinheiro com manutenção do veículo. “De Tramandaí a Capão a gente perde um tempo significativo. Duplicar é bom porque no verão, principalmente, tranca de tantos carros”, afirma.
Correio do Povo