Processos seriam direcionados para companhia com sede em Santa Catarina
Operação apreende documentos que serão usados para seguir com investigação.
MPRS / Divulgação
Cinco prefeituras gaúchas foram alvo de duas operações do Ministério Público, na manhã desta terça-feira (7), contra fraude em licitações na contratação de uma empresa de software, com sede em Santa Catarina.
Em uma ação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco), mandados foram cumpridos em Candelária, no Vale do Rio Pardo, Sapiranga, no Vale do Sinos, Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, e em Bento Gonçalves, na Serra. Em Santa Catarina foram cumpridos mandados em casas de luxo e até em um hangar.
Foram bloqueados R$ 2,8 milhões dos investigados.
A quinta prefeitura investigada foi Rio Grande, onde os mandados foram cumpridos pela Procuradoria da Função Penal Originária — antes conhecida como Procuradoria de Prefeitos.
Embora o órgão atue em ações contra chefes de Executivo municipal, não há confirmação de que o prefeito de Rio Grande seja investigado.
A suspeita é de que a empresa fornecesse às prefeituras um pacote de documentos, para direcionamento de licitações a fim de contratar o software oferecido por ela.
Nos mandados, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos e documentos, principalmente modelos de editais. Esse material vai subsidiar a sequência da investigação.
Alvos da operação do Gaeco:
Candelária – servidor que atua com informática
Bento Gonçalves – secretário municipal
Sapiranga – três pessoas que não tiveram cargos revelados
Santana do Livramento – o contrato da prefeitura com a empresa foi suspenso, mas buscas foram realizadas para obtenção de documentos
Hangar em Santa Catarina foi alvo de mandados também. MPRS / Divulgação
Em Rio Grande, operação é da Procuradoria da Função Penal Originária — antiga Procuradoria de Prefeitos.
MPRS / Divulgação
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