Impressão do jornal foi suspensa com maquinário alagado, equipe realizou cobertura de forma remota e na redação até precisar evacuar Edifício Hudson.
Com a redação do jornal Correio do Povo no coração do Centro Histórico e o parque gráfico localizado no Quatro Distrito, em regiões castigadas pela cheia do Guaíba em Porto Alegre, a impressão do jornal deste final de semana, que compreende a edição de sábado e o +Domingo, não pôde ocorrer.
Logo nas primeiras horas da madrugada a equipe de jornalistas intensificou a cobertura da tragédia e manteve, ao longo de todo o dia, atualizações constantes dos efeitos trágicos das cheias não apenas em Porto Alegre, mas também em todas as regiões atingidas do Rio Grande do Sul.
A maioria dos profissionais permaneceu em home office nesta sexta-feira, mas uma equipe de profissionais manteve a atuação dentro do Edifício Hudson, na rua Caldas Júnior, que até a noite de sexta-feira começou a ser cercado pela água e obrigou a evacuação do prédio. A situação foi muito mais grave no parque gráfico do jornal, localizado na esquina das ruas Voluntário da Pátria com a Comendador Azevedo.
Com a água a um metro acima do nível da rua, todo o maquinário do jornal ficou inundado e os motores da rotativa submersos.
Os desafios se estenderam, assim como para todos os gaúchos, na logística de locomoção dentro de Porto Alegre, o que também impediria a entrega dos jornais aos assinantes de maneira segura.
Neste sentido, o jornal manteve a produção da edição, que agora chega aos assinantes no formato digital.
Também em razão da gravidade do momento, o acesso ao Flip, tanto no desktop quanto no aplicativo, ficará aberto para não assinantes.
Pelo site, a cobertura ao vivo da tragédia seguirá intensa, como ocorre desde o início da semana.
Correio do Povo