Ceclimar confirma presença de palometas em lagoa de Cidreira

Palometa encontrada na lagoa da Fortaleza, em Cidreira, foi levada para o Ceclimar, em Imbé | Foto: Daniel Guglieri/Especial/CP

Peixes predadores foram localizados por pescadores amadores na lagoa da Fortaleza.

Ceclimar e Ibama discutem ações de monitoramento.

Peixes da espécie Serrasalmus maculatus, conhecidas popularmente como palometas, foram encontradas pela primeira vez no Litoral Norte, na bacia do rio Tramandaí.

De acordo com o professor Fábio Lameiro, do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), foi confirmada a presença do peixe na lagoa da Fortaleza, em Cidreira.

O registro foi possível graças ao empresário Daniel Guglieri, da peixaria Casa do Pescador, de Cidreira. Ele falou que um pescador amador havia fisgado um peixe que não era comum na região e levou até a sua empresa. “Ele trouxe para eu identificar se realmente eram piranhas, pois não havia caso delas na nossa lagoa. Eu contatei os responsáveis pela bacia para fazermos um acompanhamento disso. Só que é difícil nesse momento em função da piracema, que segue até fevereiro”, citou o empresário.

Na última sexta-feira o exemplar que ele possuía foi entregue ao Ceclimar. A partir desse momento, os órgãos responsáveis começarão a definir o que pode ser feito com as palometas presentes na bacia do rio Tramandaí.

Conforme o analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Maurício Vieira de Souza, esta espécie já era monitorada desde 2021, quando apareceu no rio Jacuí.

Ele conta que as palometas são naturais da bacia do rio Uruguai e que, através de conexões entre as bacias, podem ter chegado no rio Tramandaí, da mesma forma que passou a ocupar também a bacia do rio Jacuí. “Elas se alimentam de outros peixes, mas não é bem assim para provocar algum dano catastrófico. Sobre ataque a pessoas, normalmente não acontece.

O mais comum é quando são manipuladas. No momento, o monitoramento consiste em uma rede solidária de pessoas e instituições interessadas. Não há uma coordenação unificada para isso”, completou.

Correio do Povo

 

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