A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) preparou uma programação especial para o Dia Estadual do Patrimônio Cultural.
Entre as atividades previstas desta sexta a domingo estão oficinas, mostras culturais, exibição de documentário e shows. Outra novidade é que durante os três dias de evento a CCMQ estará funcionando em horário estendido, das 10h às 22h.
Na sexta-feira (16), as atividades iniciam às 14h, com a exibição do documentário “Depois do fim” na sala Eduardo Hirtz, da Cinemateca Paulo Amorim.
Às 19h, o Cortejo do Patrimônio, atividade de abertura da programação, chega à Travessa dos Cataventos, onde, às 20h, Elias Barbosa e grupo apresentam “Choro”, como parte do ll Fórum da Música, promovido pelo Instituto Estadual de Música (IEM).
No sábado (17) será realizada a mediação “Memória das águas”, organizada pelo projeto Educativo. O evento, que convida famílias e crianças a partir de seis anos a conversarem sobre os vestígios deixados pela enchente, acontece das 14h30 às 16h. O ponto de encontro é a recepção da Ala Oeste da CCMQ.
Durante a tarde, a partir das 16h, a Sedac realiza a entrega de certificados aos voluntários que trabalharam nas ações de resgate de acervos durante e após a enchente. E às 17h haverá o descerramento de placas indicativas do nível de inundação.
Para encerrar a programação do dia, às 18h a Federação dos Coros do Rio Grande do Sul performa nas janelas, sacadas e passarelas da Casa. Na sala Xico Stockinger (6° andar do prédio), às 19h30min, o público poderá assistir à apresentação audiovisual “Zonas Críticas – 11 Vinhetas Minerais à Margem”, com Kino Beat e Fernando Velázquez.
No domingo (18), a escola de percussão para mulheres “As Batucas” apresenta ritmos brasileiros, como samba, carimbó e maracatu na Travessa dos Cataventos, às 17h.
Dia do Patrimônio
Instituída em 2019 pelo governo do Estado (Decreto 54.608/2019), a data é comemorada no terceiro fim de semana de agosto, que este ano corresponde aos dias 16, 17 e 18. Em 2024, o evento reafirma o compromisso com a valorização da cultura local em cada comunidade afetada.
Neste ano, o Dia Estadual do Patrimônio Cultural tem um significado mais amplo e urgente: conectar ações de valorização e educação patrimonial a iniciativas de reconstrução, recuperação e restauração de acervos e bens impactados pela enchente.
O desastre meteorológico que devastou o Rio Grande do Sul no mês de maio exige resiliência e um olhar ainda mais especial sobre o patrimônio cultural dos gaúchos.
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