Monumentos e imóveis públicos serão iluminados com a cor verde em todo o país nesta segunda-feira.
Monumentos e imóveis públicos em todo o país estarão iluminados com a cor verde, nesta segunda-feira, 9, em homenagem ao Dia Nacional do Médico-veterinário.
Em Porto Alegre, a ação será visível no Palácio Piratini. Em Brasília, no Congresso. No Rio de Janeiro, no Cristo Redentor.
“Temos muito a enaltecer. Nunca foi falado tanto na nossa profissão. A população passou a ver o médico veterinário em áreas nas quais o desconhecia, na produção de alimentos, na questão da saúde humana e na do meio ambiente. Hoje não se fala mais em saúde humana sem falar na medicina veterinária”, diz o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Mauro Moreira.
Na data, também se comemora os 55 anos da fundação do Conselho, que hoje reúne 23 mil profissionais, incluindo cerca de 800 zootecnistas, além de 13 mil empresas. Ainda que clínicas de pequenos animais representem a principal atividade da profissão, Moreira destaca a importância da medicina veterinária na segurança alimentar. “A medicina veterinária é que cuida alimentação. Isso começa no café da manhã. A população percebe isso. Está no leite, no queijo, no salame, no ovo. Depois, ao meio-dia, na carne, no frango, na linguiça. Toda essa cadeia é fiscalizada e é o médico veterinário que dá segurança à população para consumir esses produtos. Saúde humana e a atividade da medicina veterinária são indissociáveis. É a saúde única”, afirma.
A presença do setor na cadeia produtiva do leite também é ressaltada pelo extensionista rural da Emater/RS-Ascar e médico-veterinário André Franck, tanto na formação ou capacitação de produtores quanto na prevenção e saúde do rebanho leiteiro, melhoria da qualidade do leite e no manejo adequado de ordenha e das pastagens. Além disso, atua no controle de mamite, doença muito corriqueira na pecuária de leite.
Presença na Expointer
Para 2025, Moreira gostaria que o Conselho estivesse presente no Pavilhão da Agricultura Familiar durante a Expointer, para dar visibilidade à atuação dos profissionais junto às agroindústrias gaúchas. “Cada uma dessas agroindústrias tem um responsável técnico, que, muitas vezes, é um médico veterinário”, explica. Ainda referindo-se à Expointer, o dirigente lembra a importância do profissional para a construção da excelência genética da pecuária do Rio Grande do Sul. “Para que os animais cheguem à perfeição genética, tem que ter muito trabalho do médico veterinário e do zootecnista”, diz.
Atuação na calamidade
Na dupla comemoração da data, o presidente relembra a contribuição da entidade no resgate e cuidados com animais nos municípios atingidos pelas chuvas e enchentes ocorridas em abril e maio. “Chamamos médicos de todo o Brasil. Mais de 600 médicos veterinários passaram pelo conselho”, diz.
De acordo com a assessoria de comunicação do Conselho, foram distribuídos mais de 150 toneladas de ração e mais de 30 mil produtos veterinários, em geral.
As vacinas, somadas a antirrábica e para combate à gripe canina, superaram as 10 mil doses. Sob coordenação da entidade, voluntários, organizações não-governamentais e profissionais da área resgataram mais de 20 mil animais.
O Conselho atuou ainda na instalação do Hospital Veterinário de Campanha, em Canoas, onde também contribuiu com o Centro de Acolhimento Palmira Gobbi.
Correio do Povo