Monitoramento geológico identificou novos deslizamentos e rachaduras na encosta. Ao todo, 170 famílias foram removidas. Escolas seguem fechadas e cemitério interditado.
A ameaça de demoronamento do morro do cemitério de Galópolis, em Caxias do Sul, após deslizamentos e a verificação de rachaduras na encosta, levou à interdição de diversas ruas e à remoção de 170 famílias da área de risco.
O isolamento da área será de, no mínimo, 14 dias. Depois disso, os moradores poderão retornar às casas desde que as condições do solo se mostrem seguras.
Por enquanto, o retorno é permitido apenas para uma pessoa por residência, em momentos sem chuva, para pegar itens pessoais, mediante identificação para um soldado do Exército na igreja, que acompanhará o morador até sua casa.
A Guarda Municipal realizará rondas para evitar arrombamentos ou roubos.
Ruas interditadas:
Rua Ângelo Basso até o Balneário Moschen;
Rua Paulino Chaves;
Rua João Laner Spinato;
Rua José Casara até a cooperativa;
Toda a área atrás da cooperativa até o Balneário Moschen;
Da rua Ismael Chaves até a rua Ângelo Basso;
Rua José Comerlato (início);
Rua José Casa;
Rua Ismael Chaves.
Medidas em Andamento:
Devido a novos deslizamentos e rachaduras identificados, ampliando a área de risco, sondagens, análises geológicas e monitoramento por vídeo estão em andamento.
– Monitoramento diário das rachaduras por geólogos e engenheiros de mina, com vídeomonitoramento 24 horas da encosta interditada;
– Abertura de valas para escoamento da água e esvaziamento dos açudes na encosta;
Sondagens constantes no local;
– Fechamento completo da rua onde há rachaduras.
Escolas e Cemitério:
– As aulas estão suspensas na EEEF Ismael Chaves Barcelos, EEEM Galópolis e EMEF Profª Arlinda Lauer Manfro (São João da 4ª légua), sem previsão de retorno;
– O Cemitério de Galópolis está interditado, sem realização de sepultamentos ou velórios. Em caso de necessidade, procurar o responsável da comunidade de São João da 4ª Légua.
leouve.com.br