Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa são acusadas de terem matado garoto e arremessado o corpo nas águas do Rio Tramandaí, em julho de 2021.
Ministério Público e defesas iniciaram fase de debates.
Recomeçou às 9h50min desta sexta-feira (5), com os debates entre acusação e defesa, o julgamento do Caso Miguel, no Fórum de Tramandaí, no Litoral Norte.
A expectativa é de que o júri se encerre ainda hoje.
A primeira fala é do Ministério Público, que terá duas horas para defender sua tese.
São rés a mãe e a madrasta do menino Miguel dos Santos Rodrigues, sete anos, que desapareceu em julho de 2021, em Imbé, no Litoral Norte.
A mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, e a companheira dela, Bruna Nathiele Porto da Rosa, respondem por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), tortura e ocultação do cadáver.
O corpo, que teria sido arremessado no rio, nunca foi encontrado.
No primeiro dia de júri, na quinta-feira (4), três testemunhas de defesa e três de acusação prestaram depoimento
No começo da noite, iniciaram-se os depoimentos das rés. Yasmin foi a primeira a falar.
O interrogatório durou cerca de duas horas.
A mulher admitiu ter levado a mala com o corpo até o rio, mas disse que ele morreu em razão da medicação que tomou.
Por volta das 20h45min, iniciou-se a fala da madrasta. Em depoimento que contrariou a versão da mãe, ela disse que o enteado foi torturado por ela e pela mãe.
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