Segundo a MetSul, o dia começa frio, mas a tarde será quente com marcas máximas perto dos 30ºC em algumas localidades.
O mês de julho, marcado por avanço de frentes frias e também chuva, além de danos causados pela atuação de um ciclone extratropical, se despediu do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 31, com amanhecer frio, sol, céu claro e temperaturas agradáveis durante a tarde.
Nesta sexta-feira, 1º de agosto, o sol aparece em todo o território gaúcho, mas com aumento de nebulosidade no Oeste e Sul do Estado.
A MetsSul Meteorologia enfatiza que não se repete o céu claro e azul de ontem, que marcou a quinta-feira na Capital e em várias cidades do interior.
Os meteorologistas ainda indicam que deve, inclusive, chover hoje em pontos do Oeste, como na área de Uruguaiana a Livramento, e no extremo Sul, entre o Chuí e Santa Vitória do Palmar.
Conforme o prognóstico, o dia começa um pouco frio na maioria das localidades, mas aquece rapidamente de manhã e a tarde será quente com máximas perto de 30ºC em alguns municípios dos vales e do Noroeste.
Em Porto Alegre, a temperatura fica entre 11ºC e 27ºC, enquanto em Caxias do Sul fica de 10ºC a 25ºC. Nos Campos de Cima da Serra, a sexta-feira começa gelada, em Ausentes as marcas oscilam entre 1ºC e 21ºC e em Vacaria de 5ºC a 22ºC.
Já Santa Rosa e Santa Cruz podem ter máximas de 29ºC, mas as mínimas serão de 10ºC e 11ºC, respectivamente.
O que esperar de agosto
De acordo com a MetSul, o oitavo mês do ano é o terceiro e último do trimestre do inverno climático, a despeito da estação fria terminar pelo critério astronômico apenas na segunda metade de setembro.
Gradualmente, alguns traços da primavera começam a aparecer.
O mês, assim, é o que costuma ter temperatura média mais alta no trimestre climatológico de inverno, sendo menos frio nas normais históricas que junho e julho.
Alguns chamam agosto de o mês do desgosto. Outros de o mês do cachorro louco. Fato é que também no clima agosto não é um mês ordinário. Costuma ser marcado por toda a sorte de extremos no tempo, seja na temperatura como em precipitação no Sul do Brasil.
A MetSul lembra que mês no passado já teve grandes enchentes, como as que castigaram a Metade Norte do Rio Grande do Sul em 1965. E grandes nevadas, como a enorme de 1965 no Sul do Brasil, a de 1984 que trouxe neve até em Porto Alegre, e a mais recente de 2013, a maior neste século até agora no Sul do Brasil.
No Brasil Central, historicamente, agosto é o pico da estação seca e é marcado como um mês de baixa umidade do ar com escassa precipitação e tardes não raro excessivamente quentes com queimadas.
A tendência é que o quadro de neutralidade no Pacífico, sem El Niño e La Niña, prossiga neste mês. Agosto tende a ser um mês chuvoso no Rio Grande do Sul.
Neste ano, a previsão para o território gaúcho indica sinais mistos com algumas regiões terminando o mês com chuva acima da média e outras abaixo. O Noroeste, em particular, pode ter acumulados mais altos que a média. Há chance de episódios pontuais de chuva volumosa.
A MetSul ainda destaca que agosto tem grande variabilidade térmica com dias frios a e outros de temperatura alta é até calor.
Segundo os meteorologistas, desenha-se um mês sem grandes desvios das médias e agosto deve acabar aqui no estado com temperatura perto ou acima da média na maioria das cidades gaúchas, sem repetir o gelo de junho e julho.
Agosto marca ainda um aumento dos temporais pela maior variação de massas de ar frio e quente.
Há incremento maior de granizo, mas cresce também o risco de vendavais.
Agosto também tem histórico de ciclones com episódios de vento forte, sobretudo nos litorais da Argentina e Uruguai, mas com impacto no Rio Grande do Sul.
Correio do Povo