Alagamentos e destelhamentos parciais de 18 casas e dois postos foram os principais problemas.
Oito cidades do Estado tiveram consequências da chuva forte que ocorreu após o dia mais quente do ano.
Pelotas, no Sul, registrou alagamentos em diversas ruas. Como a previsão é que mais chuva ocorra na região, a Prefeitura informou que se mantém em alerta.
Na terça-feira, a chuva durou menos de uma hora.
O acumulado entre até a manhã desta quarta-feira, registrado pelo pluviômetro do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), localizado no bairro Porto, registrou 65 milímetros.
Em cerca de 50 minutos, a região da avenida Bento Gonçalves, próximo ao bairro Cruzeiro, registrou 60 milímetros de chuva.
Pelotas tem sete casas de bombas, que estão em pleno funcionamento. Os funcionários do Sanep seguem retirando resíduos sólidos que chegam as grades.
Segundo a autarquia, os alagamentos ocorreram, pois Pelotas é uma cidade plana que recebeu intenso volume de chuvas em pouco tempo, o que inviabiliza o escoamento imediato. Na Vila Jacottet, alguns moradores tiveram as casas invadidas por uma lâmina de água, mas ninguém precisou ser removido.
Em Dom Pedrito, na Campanha, a cobertura de um posto de combustível foi danificada e um poste caiu. São Sebastião do Caí registrou o destelhamento parcial de três casas e a queda de árvores.
Além destas, outras 15 casas foram destelhadas parcialmente no Estado. Destas, três em Cambará do Sul, quatro em Novos Cabrais ( nas localidades de Várzea e Capão do Veado), uma em Teutônia, cinco em Fontoura Xavier e duas em André da Rocha, que também teve um posto de combustível com o mesmo problema.
Não há registros de desabrigados ou desalojados.
Correio do Povo