HMPV é uma doença respiratória conhecida desde os anos 2000.
O Ministério da Saúde do Brasil está acompanhando atentamente o surto de casos do metapneumovírus humano (HMPV) na China, especialmente durante o inverno no país asiático.
De acordo com o coordenador-geral de vigilância de vírus respiratórios, Marcelo Gomes, o Brasil está em contato com as autoridades sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com representantes da China para trocar informações e monitorar o cenário epidemiológico global.
Embora o governo chinês tenha informado que a quantidade e a intensidade das infecções respiratórias deste ano foram menores que no mesmo período de 2023, houve um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo casos de gripe sazonal, HMPV, rinovírus e vírus sincicial respiratório.
A maior parte desses casos foi registrada nas províncias do norte da China.
HMPV: Sintomas e Prevenção
O HMPV é uma doença respiratória conhecida desde os anos 2000, mas o vírus circula há mais de 60 anos, sendo considerado uma ameaça menos nova do que outras doenças respiratórias, como a Covid-19.
O vírus geralmente causa sintomas comuns, como tosse, febre, congestão nasal e respiração ofegante.
Nos casos mais graves, pode evoluir para pneumonia. Crianças, idosos e pessoas com comorbidades estão no grupo de maior risco.
A OMS reitera que o HMPV não representa uma nova ameaça de pandemia, mas destaca a importância de medidas preventivas.
Para evitar a transmissão, o Ministério da Saúde orienta o uso de máscaras em ambientes fechados e em locais com aglomeração, especialmente por pessoas com sintomas respiratórios.
Além disso, é recomendado manter o distanciamento seguro dessas pessoas e adotar práticas rigorosas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel.
Vacinação e Prevenção Contínua
Marcelo Gomes enfatizou que a imunização contra a Covid-19 e a gripe continua sendo uma das formas mais eficazes de prevenção de doenças respiratórias graves.
Ele destaca que as vacinas contra esses vírus continuam a oferecer proteção contra as formas mais severas de infecção, reduzindo hospitalizações e mortes, especialmente para os grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.
A vigilância epidemiológica do HMPV no Brasil é realizada através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos sendo monitorada por meio dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHEs).
Até o momento, não há alerta internacional para o HMPV, mas o Ministério da Saúde reforça a necessidade de vigilância e medidas de controle para evitar surtos e proteger a saúde pública.
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