RS já tem 15 casos fatais de leptospirose desde o início das enchentes

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Vítimas mais recentes são dois homens na faixa dos 50 anos e que foram expostos a água de enchentes. (Foto: EBC)

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nessa quarta-feira (5) mais duas mortes por leptospirose, ampliando assim para 15 o número de casos fatais da doença no Estado desde o início das enchentes, entre abril e maio. As vítimas mais recentes são um homem de 50 e outro de 51 anos, respectivamente nas cidades de Igrejinha (Vale do Paranhana) e Novo Hamburgo (Vale do Sinos).

Ambos os óbitos ocorreram no mês passado mas a confirmação da causa dependia de análises complementares. No primeiro caso, o indivíduo apresentou sintomas como sensação febril, náusea, vômitos, calafrios, dores no corpo e falta de apetite. O mesmo ocorreu no segundo caso, porém sem registro de febre. Os dois homens haviam sido expostos diretamente a água de inundação.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode vir a estar presente na água ou lama em locais com enchente. Neste mês, já foram confirmados 54 casos da doença.

Mesmo que seja uma doença endêmica, com circulação permanente, episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção. Por isso, é importante que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

O contágio pode ocorrer a partir do contato da pele com água contaminada, além de mucosas. Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Outros casos e óbitos já haviam sido registrados antes do período de calamidade pública enfrentado pelo Rio Grande do Sul. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, ocorreram 129 casos e seis óbitos. Em 2023, foram 477 casos com 25 óbitos.

 

Tratamento

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial. Nos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada.

Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.

 

Limpeza

Nos locais que tenham sido invadidos por água de chuva, recomenda-se fazer a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água.

Outras medidas de prevenção são: manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, manter a cozinha limpa sem restos de alimentos e retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer. Além disso, manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais são medidas que ajudam a evitar a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

(Marcello Campos)

 

osul.com.br

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