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Prefeito do Rio decide comprar casa onde foi gravado “Ainda Estou Aqui” e vai transformá-la em Museu

Em fevereiro, casa idêntica a que Rubens Paiva vivia com a família e que foi usada nas filmagens estava à venda por R$ 13 milhões Rosane de Oliveira. / Agência RBS

Eduardo Paes fez anúncio pelas redes sociais nesta segunda-feira (3), um dia após filme conquistar primeiro Oscar da história do Brasil.

O jornalista Henrique Ternus colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.

Após a vitória histórica de Ainda Estou Aqui no Oscar, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, decidiu comprar a casa onde o filme foi gravado. A ideia, anunciada pelas redes sociais nesta segunda-feira (3), um dia após a conquista da estatueta inédita, é transformar o local na Casa do Cinema Brasileiro.

Paes garantiu que ainda nesta segunda será publicado em edição extra do Diário Oficial da prefeitura a decisão de comprar ou desapropriar o imóvel. Localizada na Urca, a casa está a venda desde que se encerraram as gravações, por R$ 25 milhões.

“Vamos tornar público e abrir para visitação o espaço que trouxe o primeiro Oscar do Brasil em quase 100 anos da premiação. Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela — Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, escreveu o prefeito carioca.

Eduardo Paes também prevê exposições interativas sobre a história do Brasil na premiação norte-americana e a instalação da nova sede da Rio Film Commission, para estimular mais produções do cinema brasileiro.

O prefeito também sugeriu que a estatueta do Oscar fique exposta na casa — já que o troféu de melhor filme internacional pertence ao país vencedor.

“E pra não deixar dúvidas: a Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir.

Hoje sairá publicado em Diário Oficial Extra da Prefeitura do Rio que decidimos comprar/desapropriar e transformar o imóvel do filme “Ainda Estou Aqui” na Casa do Cinema Brasileiro.

Vamos tornar público e abrir para visitação o espaço que trouxe o primeiro Oscar do Brasil em quase 100 anos da premiação. Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela – Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

O público ainda poderá conhecer a história do Brasil no Oscar em exposições interativas.

Ali também funcionará a nova sede da Rio Film Commission estimulando mais produções do cinema brasileiro e premiações internacionais. E pra não deixar dúvidas: a Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir.

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A casa, usada pela produção do longa de Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, não é a original da família Paiva.

Na década de 1970, o deputado Rubens e a mulher Eunice viviam com os filhos no Leblon, na esquina das ruas Delfim Moreira com a Almirante Pereira Guimarães. No lugar da casa branca foi construído um edifício de luxo.

Marcelo Rubens Paiva, autor do livro Ainda Estou Aqui e filho do casal, disse em entrevistas que a casa na Urca ficou idêntica àquela em que viveu na infância.

 

gauchazh.clicrbs.com.br

 

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