Piquete do Acampamento Farroupilha de Porto Alegre resgata brincadeiras antigas com jogos artesanais

Karen foi quem confeccionou os materiais distribuídos aos visitantes previamente agendados. | Foto: Ricardo Giusti
Karen foi quem confeccionou os materiais distribuídos aos visitantes previamente agendados. | Foto: Ricardo Giusti

Estância do Guerreiro, participante desde as primeiras edições do evento, neste ano confeccionou brinquedos para distribuir às crianças visitantes.

O Piquete Estância do Guerreiro, do bairro Partenon, faz parte do Acampamento Farroupilha de Porto Alegre desde a década de 1980, sendo, portanto, um dos pioneiros do evento tradicionalista.

Mas, neste ano, inovou em seu espírito social e de solidariedade e trouxe ao Parque Harmonia brinquedos confeccionados de maneira artesanal, distribuídos a alunos em situação de vulnerabilidade social de escolas que visitam o local.

O projeto é do casal mantenedor do espaço, Leodir Zanoni e Karen Lucia Pereira, ambos aposentados. Bolinhas de gude, jogo das cinco-marias, piões, bilboquês, petecas, entre outros, todos feitos de materiais reciclados e feitos por Karen, são a novidade de 2025 e têm feito sucesso entre os pequenos visitantes. Cada unidade vem em embalagens próprias, junto com uma lista impressa de regras.

A virada de chave para a confecção dos jogos veio a partir de uma concepção de ambos de que deveriam pensar além do ensinamento da cultura gaúcha, algo que já faziam em anos anteriores aos participantes da tradicional Ciranda Escolar, projeto do Turismo Farroupilha de Galpão, das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos (SMDETE), Cultura (SMC) e Educação (SMED). “Fazemos um almoço para eles e repassamos um pouco desta parte lúdica, um resgate das brincadeiras antigas”, contou Zanoni, que é eletricista, mas estudou também Pedagogia.

“Quando olho para o jogo de pião, lembro dos meus irmãos. Uma brincadeira muito sadia. O cinco-Marias, eu brincava muito com minhas primas, nas escolas se jogava muito. A maioria não conhece estes jogos”, disse Karen, relembrando um pouco de sua infância a cada brincadeira apresentada. “Minha mãe, sendo costureira, também nos estimulava a isso. E mostramos às crianças que devem sair do celular e praticar estes joguinhos”.

O local já recebeu pessoas com síndrome de Down, creches, casas de apoio e instituições como a Apae, e, nesta sexta-feira, está marcada a visita de mais de 100 crianças de um colégio do bairro Lomba do Pinheiro. Ao todo, são esperadas mais de mil pessoas. Um almoço gaúcho ainda é servido aos visitantes. “No ano que vem, estamos pensando em formas de melhorar isto ainda mais, talvez com mais itens reciclados ou algum outro projeto de integração”, acrescentou ela.

 

Correio do Povo

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