Outubro marca nova passagem do Cometa do Século pelos céus do Rio Grande do Sul

Passagem do "Cometa do Século" pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Restinga Sêca. | Foto: Fábio Dorneles / MetSul / Especial / CP

Visibilidade maior do C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) ocorrerá entre os dias 7 e 11, de acordo com Observatório Nacional.

Apelidado de “Cometa do Século”, o oficialmente denominado C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) terá sua máxima aproximação no próximo dia 13, de acordo com o Observatório Nacional (ON), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Durante os meses de agosto até a última semana de setembro, o cometa, visível em todo o país, esteve ofuscado pelo brilho do Sol, devido à sua proximidade aparente da estrela, chamada de elongação.

Segundo o ON, pessoas que perderam este momento de observação poderão usufruir de mais um, entre os dias 7 e 11 de outubro, após o pôr do sol, no horizonte oeste. Na primeira aparição, a visualização foi possível durante o amanhecer. A visualização a olho nu, no entanto, poderá ficar comprometida, por isso, os técnicos do observatório recomendam sua visão com o uso de binóculos ou telescópios.

“A maior dificuldade será encontrar um local com o horizonte oeste desobstruído, pois o cometa estará baixo no céu, a uma altura de até 30 graus”, afirmou o pós-doutor do Observatório Nacional, Filipe Monteiro. Outro agravante pode ser a fumaça das queimadas, que ofusca o céu, deixando-o com aspecto nublado. Cometas são remanescentes da formação do sistema solar. São objetos compostos por poeira, rocha e diferentes tipos de gelo, e podem variar em tamanho, desde alguns quilômetros de diâmetro até dezenas deles.

“À medida que se aproximam do Sol, os cometas aquecem e liberam gases e poeira, formando suas caudas brilhantes”, disse Monteiro. A descoberta do C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) ocorreu em janeiro de 2023, por técnicos do Observatório Astronômico Zijinshan, na China, e é estimado que seu núcleo tenha dez quilômetros de diâmetro, e sua cauda se estenda por mais de 6,9 milhões de quilômetros.

Na máxima aproximação, estima-se que a distância do cometa em relação ao planeta seja de 70,7 milhões de quilômetros, correspondente a 0,47 unidades astronômicas (AU), ou seja, cerca de 47% da distância entre a Terra e o Sol. Em outubro, o trânsito do C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) será pelas constelações da Serpente e Ofiúco. O apelido de “Cometa do Século”, segundo o ON, ocorre porque seu brilho é comparável ao Hale-Bopp, cometa a atingir magnitude semelhante em 1997, sendo este um dos mais brilhantes do século XX.

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Restinga Sêca.
Fábio Dorneles / MetSul / Especial / CP

 

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Torres.   Gabriel Zaparolli. / MetSul / Especial / CP

 

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Ijuí.    Valdir Hobus / MetSul / Especial / CP

 

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Restinga Sêca.
Fábio Dorneles / MetSul / Especial / CP

 

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Restinga Sêca. Fábio Dorneles / MetSul / Especial / CP

 

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Passagem do “Cometa do Século” pelos céus do Rio Grande do Sul, no município de Torres.   Gabriel Zaparolli / MetSul / Especial / CP

 

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