Diante de informações, e cobranças sobre burocracia na entrega de doações para pessoas, que se apresentam como desabrigados em Osório, a Jovem Pan teve uma conversa esclarecedora com Silvana Bentz de Oliveira, psicóloga da Assistência Social de Osório.
Ela detalhou os atendimentos oferecidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e as doações destinadas às famílias afetadas pelas chuvas que buscam auxílio no município.
Silvana explicou que os atendimentos são realizados de forma organizada, considerando duas situações distintas: para pessoas acolhidas em casas de amigos e familiares e para aquelas que buscam abrigo temporário.
É necessário realizar um cadastro no CRAS de Osório para que seja feita uma análise das necessidades prioritárias da família, além de receber orientações sobre possíveis benefícios futuros e acesso às doações de alimentos e roupas.
A psicóloga ressaltou a importância desse atendimento realizado por técnicos, que oferecem orientações específicas, como prescrição de medicamentos e orientações sobre documentos necessários. “A burocracia, na verdade, é um protocolo de atendimento para garantir que tudo seja feito de forma adequada”, afirmou Silvana.
Quanto ao local de atendimento, uma cobrança feita por alguns, que entendem que tudo poderia ser realizado na Vila Olímpica, local que concentra as doações que chegam ao município. Silvana esclareceu que o CRAS oferece privacidade, com salas específicas para atendimento, além de acesso ao sistema de registros.
Em relação ao alojamento para desabrigados, o município de Osório está preparando um espaço com supervisão de profissionais, segurança, sanitários e salas adequadas. Esse serviço será disponibilizado com a aprovação da Defesa Civil, do município afetado e das pessoas que procuram o atendimento técnico do CRAS.
Além disso, a Assistência Social de Osório está recrutando voluntários interessados em auxiliar no atendimento.
Lucas Filho