O homem acordou pela manhã e recordou-se de uma recomendação que tinha lido num livro de mensagens.
A recomendação era a seguinte: “comece o dia na luz da oração.
O amor de Deus nunca falha”.
Então iniciou sua oração dizendo: senhor, hoje, até o momento, me comportei bem.
Não fofoquei. Não me zanguei.
Não fui ganancioso, mal-humorado, precipitado ou egoísta.
Estou realmente satisfeito com isso.
Mas, em poucos minutos, senhor, vou me levantar, e daí em diante, provavelmente vou precisar de muito mais ajuda. Obrigado.
Assim deve ser a nossa prece.
Um diálogo franco com a divindade, expondo a intimidade da própria alma.
Não há necessidade de longas frases, nem de palavras ensaiadas. É o que a alma
sente e deixa transbordar.
Um pedido simples, mas profundo. Um pedido de quem reconhece que a necessidade maior reside em si mesmo, nas suas deficiências morais. Um exame de consciência e um pedido de socorro.
A resposta é exatamente a fortaleza para vencer, gradativamente as dificuldades íntimas e ir vivendo melhor a cada dia, conquistando a paz.
Quem se devota ao trabalho, sem se ficar observando os defeitos alheios e muito menos comentando-os, semeia-se tranqüilidade no ambiente profissional.
Não se envolvendo nas teias do nervosismo, da inquietação, os problemas vão sendo solucionados um a um, na medida em que surjam.
Sem desejar possuir em demasia, usufruindo todos os prazeres que os bens terrenos oferecem, o homem se entrega às lutas do cotidiano, sereno e confiante.
Não se permitindo o mal-humorada por coisa nenhuma.
“Comece o dia na luz da oração.
O amor de Deus nunca falha”.
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