Satélite deve atingir seu perigeu, ponto em que está mais próximo da Terra, por volta das 10h30min. Devido à claridade, visualização do fenômeno será baixa.
Terça-feira (17) será uma data agitada no calendário astronômico. A manhã será marcada pela superlua, momento em que o satélite natural está em seu ponto mais próximo da Terra, enquanto a noite chega com um eclipse lunar que se estende pela madrugada de quarta-feira (18).
Por volta das 10h28min, a Lua deve atingir seu perigeu – momento em que está mais próxima da Terra durante seu ciclo de rotação. A distância média entra a Lua e a Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros, medida que cai para cerca de 357 mil quilômetros durante a aproximação.
Físico do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Claudio Bevilacqua explica que a aproximação encanta por tornar o brilho da Lua mais perceptível, além de aumentar o tamanho angular do satélite quando visto da Terra. No caso da superlua desta terça-feira, a claridade do dia deve ofuscar o brilho mais intenso do satélite natural no período e atrapalhar a visibilidade do fenômeno.
— Essa superlua vai estar a 357.283 quilômetros da Terra. O disco da lua fica maior e mais brilhante. Se tiver condições atmosféricas boas, vamos ver uma lua bem grande, assim, maior que a normal — explica ao projetar a Lua com tamanho entre 10% e 12% acima da média.
Com o decorrer do dia, em seu movimento natural, a Lua deverá se afastar da Terra. Durante a noite, quando um eclipse parcial está previsto, o satélite estará em seu tamanho natural, mas visível em sua fase cheia.
*Produção: Lucas de Oliveira
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