Mulher de 30 anos estava internada desde o fim de setembro após ingerir bebida adulterada.
A Prefeitura de São Bernardo do Campo, em São Paulo, confirmou nesta segunda-feira (6) a morte de uma mulher de 30 anos que estava internada desde o fim de setembro após ingerir um drinque adulterado com metanol.
A vítima foi internada em estado grave e teve o protocolo de morte cerebral aberto na sexta-feira (3).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente morreu por intoxicação causada por bebida com metanol.
O caso é o único confirmado de contaminação no município, que já registrou 78 notificações suspeitas e seis mortes ainda em investigação. Em todo o estado, são 15 casos confirmados e 163 em apuração, segundo o g1.
Caso foi acompanhado com cuidados paliativos
Em nota, a prefeitura informou que o óbito foi confirmado após decisão conjunta entre a equipe médica e a família da paciente, que recebeu tratamento paliativo nas últimas horas de vida. “A administração se solidariza com amigos e familiares e reforça que, enquanto esteve internada, a paciente recebeu a melhor assistência possível”, afirmou a nota.
A mulher havia ingerido um drinque de vodca com suco de pêssego, o que provocou a intoxicação.
A família relatou que ela chegou a receber antídoto contra o metanol e foi submetida a sessões de hemodiálise, mas não resistiu.
Exames confirmaram a morte cerebral
O protocolo de morte cerebral foi iniciado com a realização de exames clínicos e testes para constatar a ausência de reflexos e de atividade encefálica.
Conforme os resultados, foi confirmada a perda completa e irreversível das funções cerebrais.
As autoridades seguem investigando a origem da bebida adulterada e reforçam o alerta para os riscos do consumo de produtos sem procedência.
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