Discussão sobre barulho termina em assassinato em Capão da Canoa

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O suspeito, que teria atirado no vizinho na madrugada de domingo, fugiu do local de bicicleta levando uma espingarda e continua foragido.

Uma confraternização entre amigos acabou em homicídio num condomínio de Capão da Canoa, no litoral norte do Estado.

A vítima foi Roberto Martins Silveira Júnior, 25 anos, que bebia com amigos durante a madrugada de domingo (2).

Segundo a polícia, ele foi baleado diversas vezes por um vizinho, que teria se incomodado com o barulho do grupo.

De acordo com testemunhas, a vítima conversava com amigos enquanto bebiam, por volta das 3h.

O grupo estaria parado perto da janela do vizinho, que foi identificado como o autor do crime.

O morador teria se incomodado e saído de seu apartamento armado, reclamando para o vizinho sobre o barulho. Quando Roberto retrucou, o suspeito teria sacado a arma, provocando a fuga das pessoas que estavam no grupo de amigos.

Imagens de uma câmera de segurança do condomínio mostram o momento em que os amigos saem em disparada, procurando abrigo. Eles são seguidos pelo homem armado, que encontra o vizinho e atira à queima-roupa.

O atirador se afasta alguns metros da vítima, mas retorna segundos depois e volta a disparar contra ela.

Segundo o delegado Tiago Santos Souza, titular da Delegacia de Capão da Canoa, foram desferidos entre 10 e 15 tiros. Roberto não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Outro homem foi atingido por um dos disparos, no pé. Ele foi atendido e passa bem.

 

Fuga

Outra câmera flagrou o suspeito saindo pelo portão do condomínio em uma bicicleta roxa. É possível ver que o homem também leva consigo uma espingarda.

De acordo com o delegado Tiago, como o prazo para a prisão em flagrante já se encerrou, a prisão preventiva do suspeito foi solicitada à Justiça na tarde de segunda-feira (3).

— Ele apresenta risco para a sociedade. Não só pela fuga, mas também porque saiu armado e demonstra ser violento por motivo fútil — diz o delegado.

Até a noite desta terça-feira, o suspeito ainda não teria sido encontrado. O nome dele é mantido em sigilo.

 

Origem da rivalidade

A polícia acredita que o barulho causado pela confraternização no domingo teria sido o estopim para o crime. Entretanto, segundo investigações preliminares, esta não foi a primeira desavença entre os moradores. Semanas antes da morte de Roberto, os dois teriam discutido.

Segundo a polícia, uma testemunha que se apresentou na delegacia contou que o suspeito teria se desentendido com o porteiro do condomínio, que era amigo da vítima.

Roberto teria intervindo na discussão, defendendo o amigo. O delegado acredita que o vizinho teria ficado incomodado com a intromissão, o que pode ter sido uma das motivações do homicídio que ocorreu dias depois.

* Produção: Camila Mendes

 

gauchazh.clicrbs.com.br

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