Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo reforça importância da prevenção e do tratamento

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O consumo excessivo de álcool afeta milhões de pessoas e pode trazer sérias consequências para a saúde e a vida social.

No Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, 20 de fevereiro, especialistas alertam para os riscos da bebida em excesso e reforçam a importância da prevenção e do tratamento da dependência.

No Brasil, os números reforçam a gravidade do problema. Segundo o estudo “Álcool e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2023”, 27% da população consome álcool de forma moderada, enquanto 17% apresentam um padrão de consumo abusivo. Um dado preocupante é que 75% dos que bebem excessivamente acreditam que seu consumo está dentro dos limites aceitáveis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o álcool está associado a cerca de 90 mil mortes anuais no país.

O enfermeiro Rui Garcia de Oliveira, docente da Escola Técnica da Fundatec, explica que o álcool pode comprometer tanto a saúde física quanto a mental, além de impactar a vida social e profissional. “A ingestão excessiva e rotineira de álcool compromete o funcionamento do organismo e pode levar a consequências graves e irreversíveis”, destaca.

Oliveira explica que, quando o corpo absorve mais álcool do que consegue metabolizar, o excesso se acumula na corrente sanguínea, afetando o organismo como um todo. “Os principais agravos à saúde incluem doenças hepáticas, pancreatite, neoplasias diversas, distúrbios gastrointestinais, neuropatias, doenças cardíacas e vasculares, além de comprometimentos psicológicos e psiquiátricos”, aponta o enfermeiro.

Embora não haja um consenso mundial sobre uma quantidade segura para o consumo de álcool, a OMS sugere um limite de 10g de etanol puro por dia, o que equivale a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150 ml de vinho (12% de álcool) ou 45 ml de destilado (com cerca de 40% de teor alcoólico).

Os efeitos do álcool no sistema nervoso central são imediatos, provocando perda de equilíbrio, fala arrastada, dificuldade de concentração e memória, letargia, visão turva e sonolência. “O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central, afetando a capacidade de pensar, planejar ações, memorizar e até mesmo de se movimentar com precisão”, explica Oliveira.

A longo prazo, o consumo excessivo pode levar a epilepsia, convulsões, síndrome de Wernicke-Korsakoff (uma doença cerebral debilitante causada por deficiência de tiamina) e encefalopatia hepática, que pode evoluir para coma e morte.

Além dos danos físicos e mentais, a dependência do álcool pode trazer impactos negativos na vida profissional e social. Problemas como conflitos familiares, perda de emprego, dificuldades financeiras e isolamento social são comuns entre pessoas que desenvolvem o vício. “A dependência alcoólica é uma condição grave que precisa ser reconhecida e tratada com suporte adequado”, ressalta o enfermeiro.

Os sinais de alerta incluem mudanças no comportamento, como aumento do consumo de álcool, desinteresse por atividades antes prazerosas, negligência com compromissos e responsabilidades, impulsividade e agressividade exageradas.

No aspecto físico, há necessidade crescente de beber, ocorrendo mudanças corporais e sintomas de abstinência. No âmbito emocional, o descontrole no consumo, a preocupação constante com a bebida, sentimentos de culpa ou vergonha, isolamento social e negação do problema são indícios da dependência.

O tratamento é um processo gradual que exige apoio profissional e da família. O primeiro passo é reconhecer o problema e buscar ajuda. A desintoxicação supervisionada e a participação em terapias são fundamentais para a recuperação.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que inclui unidades de acolhimento, equipes multiprofissionais, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais especializados. Também existem serviços privados para quem busca um atendimento mais personalizado.

Campanhas de conscientização são fundamentais para informar a população sobre os riscos do alcoolismo e incentivar a busca por tratamento. “Essas iniciativas ajudam a informar e orientar tanto aqueles que enfrentam a dependência quanto seus familiares e a sociedade em geral, promovendo um ambiente mais acolhedor para quem busca ajuda”, conclui Oliveira.

 

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