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Com mais de 60 pacientes infectados e uma morte desde agosto, Hospital Nossa Senhora da Conceição confirma surto de Covid-19

Por: Portal Serra e Litoral

Hospital Nossa Senhora da Conceição. | Foto: Pedro Piegas

Unidade em Porto Alegre modificou fluxo de visitas e obrigou uso de máscaras na área de internação.

Um surto de Covid-19 iniciado no último dia 16 de agosto em pacientes internados preocupa o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Porto Alegre.

De acordo com o HNSC, a doença foi detectada em pessoas que estavam na área de internação por outras condições clínicas.

Até a manhã desta segunda-feira, houve 62 casos confirmados.

Em alguns casos, foi necessária a administração de oxigênio, ampliando o período de permanência em leitos de isolamento, e a maioria não era vacinada contra a doença.

Ao menos uma pessoa morreu no último dia 28 de agosto.

A confirmação saiu nesta segunda. De acordo com a gerente de Internação do HNSC, Lana Catani Ferreira Pinto, a partir do surto, o hospital modificou sua orientação para visitantes, no limite de uma pessoa por paciente por dia.

Quem visita também recebe máscara, que deve ser utilizada durante todo o período de presença na internação. Familiares com sintomas respiratórios foram instruídos a não comparecer ao hospital. Panfletos informativos também estão sendo distribuídos.

“Não houve fechamento de nenhum setor no Hospital Conceição, e nenhum leito fechado em virtude de Covid-19. A gente está fazendo remanejo de pacientes para as unidades de isolamento, conforme sempre fizemos”, disse ela. Também segundo Lana, na segunda-feira da semana passada, houve o pico de 40 pacientes internados com confirmação da doença no HNSC, mas, desde lá, houve uma redução. Nesta segunda, havia 11 pessoas.

“Parece que nossas medidas estão fazendo efeito. É muito precoce dizer isto, mas parece que está melhorando”, salientou ela. Quando há uma confirmação para a Covid-19, a gerente explicou que o paciente em questão é trocado de leito, encaminhado para um de isolamento respiratório, até não ter mais o diagnóstico positivo, em um prazo médio de cinco dias. Já os demais pacientes são monitorados para a detecção de eventuais sintomas.

“Os dados da Operação Inverno da Prefeitura mostram que a cobertura vacinal contra a Covid-19 é de apenas 60%, em média, e de todos os grupos etários, de somente 58,6%. São números abaixo dos desejados. Nossa meta é de uma cobertura de 90%”.

Atualmente, o Brasil tem em circulação uma cepa da doença considerada mais transmissível, porém menos virulenta, ou seja, que causa menos complicações clínicas.

Em 2025, segundo a gerente, as subvariantes identificadas no país são a LP.8.1, variada da Ômicron, NB 1.8.1, também conhecida como Nimbus, e a XFG, ou Stratus.

Em razão de o hospital não realizar este tipo de testagem, Lana disse não ter informações sobre qual destas é a prevalente no surto do hospital.

 

Correio do Povo

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