Empresa responsável pela operação ainda não conseguiu sequer acessar os locais para estimar o prejuízo.
Fechadas desde o início dos alagamentos na Capital e Região Metropolitana nos primeiros dias de maio, as operações do Catamarã ainda não têm prazo para serem restabelecidas.
As viagens, que transportavam cerca de 1.800 passageiros diariamente entre Porto Alegre e Guaíba completaram um mês sem serem realizadas.
Conforme a CatSul, empresa que coordena as operações do Catamarã, o primeiro passo para a retomada será acessar as hidroviárias para levantar os prejuízos na parte que permanece submersa. Também é necessário recuperar os acessos para poder chegar na estação.
De antemão a CatSul consegue estimar, apenas, que as duas hidroviárias sofreram inúmeros prejuízos.
Desta fomra, somente depois que se tornar possível acessar os locais, é que também será possível identificar o que precisará ser recuperado. Sem saber quais os problemas que precisarão ser solucionados, também não é possível levantar os prejuízos.
O Catamarã possui duas hidroviárias em Porto Alegre e uma em Guaíba. Na Capital, uma delas fica junto ao Cais do Porto, na avenida Mauá, um dos pontos castigados pelas enchentes no Centro Histórico.
Um dos acessos à hidroviária ocorre por um trajeto subterrâneo, através da Estação Mercado, da Trensurb, que também foi alagada.
Correio do Povo