Após período determinado por decretos municipais, animais serão colocados para adoção responsável.
Os donos de animais resgatados durante a enchente de maio e atualmente acolhidos em diferentes pontos de abrigamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas a partir de agora têm prazos para reconhecer seus pets e fazer o resgate dos mesmos. Caso contrário, os animais serão disponibilizados para adoção.
Em Canoas, o prefeito Jairo Jorge assinou decreto estipulando um prazo de dez dias para que os tutores possam reivindicar os mais de 2,6 mil pets perdidos durante o evento climático.
A contagem iniciou no dia 4 de junho, com a divulgação dos endereços dos abrigos que se cadastraram junto à Prefeitura e aos bancos de dados dos animais. Após esse período, os animais podem ser encaminhados para adoção. Todos os animais resgatados em Canoas estão sendo esterilizados, microchipados e identificados uma plataforma de divulgação do abrigo, facilitando assim o encontro com o tutor. Canoas atualmente tem 7 locais de abrigamentos de pets.
A secretária de Bem-Estar Animal, Fabiane Tomazi, informou que de maneira alguma os animais serão soltos na rua ou serão eutanasiados. “A legislação proíbe eutanásia de animais saudáveis.” A ideia principal, segundo ela, é que os tutores façam a identificação dos seus pets mesmo que não consigam leva-los para casa neste momento. “A identificação é importante para os animais não sejam encaminhados para lares temporários, pois sabemos que estes não são os melhores locais para os animais.”
Em São Leopoldo, os animais resgatados durante a enchente estão todos acolhidos no Abrigo Municipal do BIG/Carrefour. O prefeito Ary, através de decreto, também determinou que os tutores têm um prazo de 15 dias para localizar e reivindicar a posse dos seus pets perdidos.
O prazo, que pode ser prorrogado por mais 15 dias, iniciou no dia 7 de junho, sexta-feira. De acordo com Vanazzi, passado esse período, os animais serão disponibilizados para adoção responsável. Cerca de 1 mil cães e gatos ainda aguardam por suas famílias.
Correio do Povo
