Manter um estilo de vida saudável é a melhor forma de prevenção, afirma especialista.
Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença já atinge em torno de 20 milhões de pessoas no país, o que representa mais de 10% da população.
Além de suas complicações conhecidas, o diabetes também está relacionado ao aumento da probabilidade de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, entre os quais neoplasias no pâncreas, fígado, colorretal, bexiga, mama e endométrio.
“Essas associações podem ser influenciadas por fatores como obesidade, resistência à insulina e níveis elevados de glicose no sangue, comuns em diabéticos”, afirma a oncologista Dienata Bueno, do Instituto Kaplan/Oncoclínicas em Capão da Canoa. “É importante manter acompanhamento médico regular e adotar um estilo de vida saudável para mitigar esses riscos”, alerta.
Ainda de acordo com a SBD, entre 5% a 10% dos portadores de diabetes têm o tipo 1, condição que faz com que o sistema imunológico ataque equivocadamente as células do pâncreas que produzem insulina, levando ao acúmulo de glicose no sangue. Já cerca de 90% dos diabéticos são acometidos do tipo 2, fazendo com que o organismo tenha resistência à ação da insulina ou não produza o suficiente para controlar a taxa de glicemia.
No entanto, a oncologista afirma que nem todo paciente oncológico tem diabetes. “Especialmente sobre o tipo 2, embora exista uma relação com algumas formas de câncer, a presença de uma condição não implica automaticamente na outra”, explica. Fatores como estilo de vida, genética, tipo de neoplasia e outros aspectos da saúde desempenham um papel importante na ocorrência dessas doenças. “É fundamental a avaliação individual por profissionais de saúde para um diagnóstico e tratamento adequado”, destaca.
Porém, a combinação dessas duas situações pode aumentar a mortalidade. “Pacientes com esse perfil frequentemente enfrentam um risco maior de complicações e uma piora no quadro geral”. Além disso, também pode impactar negativamente o tratamento do câncer, afetando a resposta e aumentando a incidência de efeitos colaterais. “É importante que esses pacientes recebam um acompanhamento médico adequado para gerenciar os riscos e melhorar os resultados”, recomenda.
Como paciente oncológico pode prevenir o diabetes
Dienata Bueno aconselha a adoção de práticas combinando hábitos saudáveis e monitoramento cuidadoso da saúde com especialistas. “Essas estratégias podem ser personalizadas de acordo com as necessidades individuais e devem sempre ser discutidas com a equipe responsável pelo tratamento oncológico”.
– Alimentação equilibrada: optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a manter níveis saudáveis de glicose no sangue. É importante evitar alimentos processados e ricos em açúcares adicionados;
– Controle do peso: manter um peso saudável é crucial porque o excesso pode aumentar o risco do tipo 2. Consultar um nutricionista pode ajudar a elaborar um plano alimentar adequado;
– Atividade física: a prática regular de exercícios pode melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar no controle do peso. Mesmo caminhadas leves podem ser benéficas, dependendo das condições do paciente.
Sobre a Oncoclínicas&Co
Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça.
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