200 anos da Imigração Alemã é celebrado com a chegada da chama crioula e reabertura do Museu

Força e determinação do povo gaúcho foram enaltecidos durante discursos em razão da enchente. | Foto: Fernanda Bassôa / Especial CP

Cerimônia, que marcou a chegada dos primeiros 39 imigrantes alemães em São Leopoldo, contou com a participação da comunidade e do Cônsul-Geral da Alemanha no RS, Marc Bogdahn.

A chegada dos cavalarianos pela avenida Dom João Becker trazendo a chama crioula nesta quinta-feira marcou o início das comemorações dos 200 anos da Imigração Alemã em São Leopoldo, cidade que carrega o título de Berço da Colonização Alemã no Brasil.

Junto às comemorações aconteceu a reabertura do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, fechado desde maio após o local ser invadido pelas águas do Rio do Sinos.

A cerimônia, que marcou a chegada dos primeiros 39 imigrantes alemães, contou com a participação da comunidade e também de autoridades, inclusive internacionais, como a presença do Cônsul-Geral da Alemanha no Rio Grande do Sul, Marc Bogdahn. O Museu, ícone da memória e da História da Imigração Alemã no Brasil e que teve parte do acervo danificado, ao ser atingido pela enxurrada que afetou cerca de 200 mil famílias leopoldenses, a partir desta quinta-feira retoma gradativamente suas atividades, mediante visitações e também campanhas para mantê-lo aberto a recontar histórias.

O presidente do Museu Visconde de São Leopoldo, Cássio Tagliari, em um discurso importante, conciso e emocionado, disse que os alemães suas terras para iniciar uma nova vida aqui no Vale do Sinos. “Transformando para sempre nosso país e deixando uma indispensável herança cultural e a reabertura do museu é depositário de toda esta história. Há exatos 200 anos, 39 imigrantes alemães vieram para cá e trouxeram consigo séculos de civilizações, fé cultura e um indomável espírito de trabalho. Foram estes colonos, com paciência e resignação ajudaram a transformar extensas zonas do Estado em prósperos centros de produção.”

Tagliari disse ainda que foi há exatos 81 dias que o Rio dos Sinos reivindicou por completo seu antigo leito, avançando pelas ruas de São Leopoldo e causando a maior catástrofe da história da cidade. “Uma tragédia que afetou vidas e deixou marcas em nossa comunidade. A saga do nosso povo segue sendo escrita, pois os imigrantes que aqui chegaram passaram por tantas adversidades tão conflituosas como estas. A reabertura do museu é mais um testemunho desta força e resiliência.”

O presidente da comissão estadual dos 200 anos da imigração, Rafael Koerig Gessinger, enalteceu a data salientando que “as pessoas do Rio Grande do Sul têm são Leopoldo como um grande farol da imigração alemã e da presença germânica no Estado.” O Cônsul, Marc Bogdahn, que também fez uma breve fala, mencionou a importância da reabertura do museu na contação da história da vinda dos imigrantes para o Estado, da riqueza do acervo diante de inúmeros documentos e fotografias. Lembrou da enchente, exaltando a força, o entusiasmo, a coragem e a resiliência dos gaúchos em busca da reconstrução.

O prefeito Ary Vanazzi, falou que assim como os alemães, que chegaram aqui fortes, com coragem e determinação, tanto o museu quanto a cidade serão reconstruídos nos mesmos moldes.

 

Correio do Povo

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