Vacina contra vírus sincicial respiratório chega ao SUS em novembro e será produzida nacionalmente

Aplicação de vacina contra VSR durante a gestação protege a mãe e o bebê.  Foto: Anna/Adobe Stock
Aplicação de vacina contra VSR durante a gestação protege a mãe e o bebê. Foto: Anna/Adobe Stock

Imunizante deve evitar cerca de 28 mil internações de crianças por ano, segundo o Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde (MS) anunciou na quarta-feira, 10, que firmou uma parceria de transferência de tecnologia entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Pfizer com o objetivo de viabilizar a produção nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR).

A previsão é de que 1,8 milhão de doses sejam entregues até o fim deste ano.

O VSR é responsável por cerca de 80% dos casos de bronquiolite e até 60% das pneumonias em crianças menores de 2 anos.

Segundo a pasta, a distribuição da vacina na rede pública deve começar na segunda quinzena de novembro para a proteção de gestantes a partir da 28ª semana de gravidez e bebês.

Com a aplicação na mãe, o bebê nasce protegido e permanece com anticorpos contra o vírus até os 6 meses de idade, fase em que está muito suscetível ao vírus.

A cada cinco crianças infectadas por esse vírus, uma necessita de atendimento ambulatorial e, em média, uma em cada 50 acaba hospitalizada no primeiro ano de vida, segundo o MS.

No Brasil, cerca de 20 mil bebês menores de 1 ano são internados anualmente.

O perigo é maior para os bebês prematuros. A mortalidade chega a ser sete vezes superior à de crianças nascidas a termo.

Entre 2018 e 2024, foram contabilizadas 83 mil hospitalizações de prematuros por complicações ligadas ao vírus, como bronquite, bronquiolite e pneumonia.

 

Quais os sintomas da bronquiolite?

Os sintomas da doença são muito parecidos com os de um resfriado. De acordo com o Ministério da Saúde, os mais comuns são: febre baixa, dor de garganta, cabeça e nariz escorrendo.

A pasta destaca ainda alguns sinais de alerta para a bronquiolite, que indicam a necessidade de buscar um atendimento médico. São eles: febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito e lábios e unhas arroxeadas. A dificuldade na hora de mamar é outro indicativo importante de gravidade da doença.

Não há um tratamento específico para o VRS nem contra a bronquiolite. Por isso, o cuidado é focado na redução dos sintomas a partir da hidratação e do fornecimento de oxigênio.

 

estadao.com.br

Relacionados

Continue Lendo ...

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Serra e Litoral nas principais redes sociais. Estamos no Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. Tem também o nosso grupo do Telegram e Whatsapp.

Fonte de dados meteorológicos: 30 tage wettervorhersage

Receba as principais notícias do Portal Serra e Litoral no seu WhatsApp

Publicidade

Cabana para Locação
na Praia de Atlântida Sul

Rolar para cima