Tumores ginecológicos: Diagnóstico tardio ainda é obstáculo a ser vencido

Atraso para descoberta da doença e início do tratamento pode comprometer resultado da abordagem

Diagnósticos já com a doença avançada e atrasos para o início do tratamento estão entre os principais fatores para a dificuldade em conter o avanço dos tumores ginecológicos no Brasil. “Pela importante incidência de câncer ginecológico no país e a luta por uma maior sobrevida das nossas pacientes, é necessário que se mantenha acompanhamento com exame ginecológico anual e conforme a sintomatologia, realizando algum exame complementar como colposcopia e histeroscopia a fim de obter o diagnóstico em estágio inicial”, afirma o Dr. Giovanni Luigi, integrante da Oncoclínicas/Kaplan em Capão da Canoa.

A estimativa é de que uma em cada seis mulheres terão câncer em algum momento da vida e, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estão previstos 704 mil novos registros de câncer por ano no Brasil até 2025.

Desses, mais de 32 mil são ginecológicos, o que representa 13,2% de todos os casos de câncer diagnosticados nas brasileiras, excluindo o de pele não melanoma.

Do total de brasileiras que recebem, anualmente, o diagnóstico de alguma neoplasia ginecológica, a maioria apresenta tumores de colo do útero e foram mais de 17 mil novos casos em 2023.

No Brasil, os três órgãos do sistema reprodutor feminino que mais enfrentam tumores malignos são colo do útero, corpo do útero (endométrio) e ovário.

O especialista observa que em países desenvolvidos, o câncer de colo do útero tem uma incidência muito menor pelo grande incentivo à realização da vacinação para o HPV.

Como 95% dos casos dessa neoplasia são transmitidos pelo Papilomavírus Humano/HPV, eles poderiam ser evitados com o acesso e a adesão das mulheres ao exame de Papanicolau e à vacinação. Dr. Luigi lembra que tanto o exame quanto a imunização estão disponíveis na rede pública.

Cita ainda como exemplo de mobilização para prevenção, a parceria entre a prefeitura de Porto Alegre e o Instituto de Governança e Controle do Câncer (IGCC) com campanhas para melhorar as estatísticas e aumentar a cobertura dos exames preventivos e da vacinação.

O oncologista afirma que nos últimos anos houve uma importante evolução na compreensão biológica desses tumores ginecológicos e as suas mutações, levando a tratamentos mais personalizados e objetivos para cada padrão de doença. “Aliado ao arsenal terapêutico sistêmico com resultados cada vez mais expressivos, temos a cirurgia robótica com um papel extremamente relevante na excelência do tratamento das nossas pacientes”, destaca. Ele explica que através de um acesso minimamente invasivo e com melhor visualização do campo operatório, o cirurgião robótico pode obter melhora nos resultados, com menor taxa de sangramentos, reintervenções e com pacientes recebendo alta hospitalar mais breve e com menos dor.

A cirurgia é indicada para tumores pequenos e em estágios iniciais, sendo possível a ressecção apenas do colo do útero, preservando o desejo de uma eventual gestação. Em estágios mais avançados, o tratamento recomendado é a quimiorradioterapia. Já em casos específicos, com doença recorrente após o tratamento sistêmico, a alternativa pode ser a exenteração pélvica, uma cirurgia mutiladora com o esvaziamento dos órgãos pélvicos como, por exemplo, bexiga. “Daí a imperiosa necessidade do diagnóstico precoce e da vacinação em massa da população, reforçando a importância da campanha do Março Lilás para conscientização sobre esse câncer que deveria estar em extinção na nossa sociedade”, salienta.

 

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 615 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer.

A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para mais informações, acesse http://www.grupooncoclinicas.com

 

Fonte: Assessoria da Panvel

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