Cidade já havia restabelecido 30% da luz neste domingo.
Dos pouco mais de 4,9 mil habitantes de Erval Grande, em torno de mil pessoas foram afetadas de alguma forma pelo tornado que atingiu a cidade no início da tarde de sexta-feira.
O fenômeno climático foi confirmado pela Defesa Civil Estadual neste sábado.
Segundo com o órgão regional, até a manhã deste domingo, 285 casas haviam apresentado algum tipo de dano decorrente do tornado, que teria durado 15 minutos.
Destas, 55 tiveram danos mais severos, como o telhado arrancado, por exemplo. As famílias que moravam nestes locais ficaram desalojadas e precisaram procurar abrigo na casa de amigos ou parentes.
A Defesa Civil também reportou que 23 pavilhões industriais tiveram problemas significativos.
Durante o fenômeno climático, incontáveis árvores caíram e quebraram pelo município, interrompendo várias vias, o que deixou as comunidades das Linhas Goio-en, Ervalzinho, Pinhalzinho, Tanchão e Portella sem acesso.
Não há registro de feridos ou pessoas mortas devido ao clima. Na manhã de hoje, 30% da energia elétrica da cidade já havia sido restabelecida após todo o município ficar sem luz.
Uma carga com telhas, disponibilizadas pela Defesa Civil para auxiliar os moradores deve chegar a Erval Grande ainda neste domingo.
O prefeito Suzinei Schneider decretou situação de emergência ainda no sábado. Na manhã deste domingo, afirmou que o município segue trabalhando para auxiliar a população, mas a situação já estaria amena. “Ainda há estradas que não conseguimos desobstruir. Onde havia reflorestamento é necessário serrar as árvores caídas, então o trabalho é maior”, disse o gestor, reforçando que o acesso às comunidades está liberado.
“Ontem (sábado) demos uma primeira resposta para as famílias que tiveram suas casas afetadas com telhas, mas o trabalho continua hoje (domingo) e provavelmente durante toda a semana para restabelecer a cidade”, garante. “Como há locais acidentados, ainda há muita dificuldade em levar novos postes. Com o tornado alguns se partiram em até cinco pedaços, então existe a dificuldade em fazer novas redes”, afirma.
Correio do Povo
