Na noite desta segunda-feira (10), o PTG Bocal de Prata, de Osório, realizou um ensaio improvisado no Largo dos Estudantes Sônia Chemale.
O grupo, que ensaiava regularmente na sua sede, no Parque de Eventos Jorge Dariva, está impedido de utilizar o espaço por determinação judicial, após reclamações de vizinhos sobre o barulho.
Além da prática da invernada pré-mirim e mirim, o encontro serviu como ato de protesto, com faixas reivindicando o direito de manter os ensaios na sede.
A proibição definitiva veio após uma fiscalização durante uma confraternização no local. Antes disso, o PTG já seguia uma limitação de horário, encerrando as atividades até as 22h.
Desde então, os ensaios vêm acontecendo de forma improvisada. “Ensaiamos na escola Osvaldo Amaral, e com o calor a meninada passou mal. Em nossa sede, além de arejado, temos ventiladores”, explicou o patrão do grupo, Thales Veiga, em entrevista à Jovem Pan.
Thales também relatou que, até o momento, não houve avanços no caso e que aguarda uma definição oficial.
O grupo buscou apoio da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Osório, mas, segundo ele, embora tenham recebido respaldo, trata-se apenas de apoio moral, sem nenhuma medida concreta que possa resolver a situação.
Enquanto a decisão judicial não é revista, o PTG Bocal de Prata segue buscando alternativas para manter viva a tradição gaúcha e proporcionar aos alunos um espaço adequado para seus ensaios.
A apresentação ao ar livre chamou a atenção de moradores e visitantes, incluindo argentinos e uruguaios que estão na cidade e se encantaram com a performance do grupo.
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