Prefeitura de Gravataí confirma primeiro caso de Mpox na cidade este ano

Cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre já teve ocorrência da doença há quase dois anos. (Foto: EBC)

A Secretaria da Saúde de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, confirmou neste domingo (18) a ocorrência do primeiro caso da doença “Mpox” (antigamente conhecida como “varíola dos macacos”) na cidade em 2024. Por meio de nota oficial, o órgão municipal fez a ressalva de que o diagnóstico é de janeiro e foi notificado às autoridades federais,

“O paciente em questão foi acompanhado e orientado durante o curso da doença e encontra-se recuperado do agravo”, detalha o texto publicado no site da prefeitura – gravatai.atende.net. Não foram fornecidos detalhes sobre o indivíduo.

Ainda de acordo com a Secretaria, no atual momento não há qualquer caso ativo da Mpox na cidade. “A Vigilância em Saúde de Gravataí está atenta à emergência global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana”, acrescenta.

Por fim, o órgão menciona informações do Ministério da Saúde a respeito do plano federal para instalação de um centro de operações específico para a Mpox no País. Como a doença se encontra em situação de estabilidade e controle em âmbito nacional, a iniciativa é preventiva, a fim de reforçar a vigilância de casos suspeitos.

A doença não é inédita em Gravataí. O primeiro caso confirmado na cidade é de outubro de 2022, quatro meses após a identificação do vírus no Rio Grande do Sul.

Já no que se refere a este ano, a estatística atualizada pelo governo gaúcho contabiliza cinco testes positivos no Rio Grande do Sul – além de Gravataí, há três registros em Porto Alegre e um em Passo Fundo (Norte do Estado). São casos “importados” (contraídos fora do território analisado) do Rio de Janeiro e Canadá, e nenhum é atribuído à nova variante do vírus, mais letal.

 

Saiba mais

A monkeypox é uma doença causada pelo vírus de mesmo nome. Seus principais sintomas são erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas e que podem afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

Também são relatados febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia. Todas as pessoas que forem expostas ao vírus podem se infectar e desenvolver a doença, independentemente de idade, gênero ou outras características.

A transmissão se dá sobretudo pelo contato com lesões de pele de pessoas infectadas, ou então com objetos e superfícies contaminadas. Pode ocorrer, ainda, por contato direto ou indireto com gotículas respiratórias (saliva e muco nasal, por exemplo), O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.

Já a prevenção tem como principal diretriz o uso de máscara facial e a higienização de mãos e superfícies – outra similaridade com as orientações para combate ao coronavírus. Em caso de sintomas, recomenda-se procurar o posto de saúde mais próximo.

A denominação informal “varíola dos macacos” se deve à descoberta do vírus em primatas de um zoológico na Dinamarca na década de 1950. Mas os hospedeiros podem ser outros animais (principalmente roedores selvagens). Em humanos foi identificado pela primeira vez em 1970, em uma criança na República Democrática do Congo (África).

 

Vacinação

A declaração da OMS de que a Mpox voltou a ser uma emergência de saúde pública em nível internacional motivou o Ministério da Saúde a negociar a compra de mais doses da vacina contra o vírus. No foco está a aquisição de 25 mil unidades, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), para que se tenha lotes de reserva no País.

No início do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso provisório do imunizante Jynneos (Imvanex), da fabricante dinamarquesa Bavarian Nordic. O sinal-verde permitiu a importação de 47 mil doses, das quais quase 30 mil foram aplicadas. A adesão foi considerada baixa, fato que especialistas atribuem a aspectos como a sensação de que “o pior já havia passado” (o pico de casos se deu meses antes, em 2022).

A cobertura também ficou aquém do esperado no Rio Grande do Sul, resultando na disponibilidade de lotes remanescentes. Até segunda ordem, o público-alvo prioritário do fármaco (aplicado em duas doses, com intervalo de um mês) é composto de indivíduos que tiveram contato com infectados.

 

(Marcello Campos)

 

osul.com.br

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