Na tarde desta terça-feira (21), o Plenário Francisco Maineri sediou uma reunião aberta para tratar sobre a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Osório.
O encontro contou com a presença dos prefeitos Roger Caputi, de Osório, e Rodrigo Massulo, de Santo Antônio da Patrulha, vereadores e secretários municipais, além de moradores dos dois municípios, que se posicionam contrários a liberação da ETE, por entender que falta um estudo mais aprofundado sobre a poluição da lagoa dos Barros.
A Jovem Pan acompanhou a reunião e ouviu moradores, que garantem não ser exatamente contrários à liberação da ETE, mas justificam que o município de Santo Antônio da Patrulha encomendou um estudo de impacto no Rio de Janeiro, que contraria o apresentado pela FEPAM e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
– Queremos um estudo sério e não encomendado, disse a moradora de Santo Antônio da Patrulha Ana Clara Maciel.
O advogado de Santo Antônio da Patrulha, Luciano Amorim, relatou a Jovem Pan que aguarda que a CORSAN libere os estudos, para que seja entregue entregue para a Universidade do RJ.
– Para que a gente possa ter um balizamento, entre os estudos, porque entendemos que ainda falta uma explicação científica, nos parece um estudo incompleto. Comentou.
A reunião serviu basicamente para que os Prefeitos relatassem que buscam a solução de forma amigável, entretanto a alternativa apresentada que agrada ambos, seria de um outro destino do tratamento como reuso em campos de Osório, e que desagua na Lagoa dos Índios, dentro da área do município.
Os moradores do entorno da Lagoa, tanto de Osório como de Santo Antônio da Patrulha, pretendem realizar um ato de abraço simbólico na Lagoa no dia 9 de dezembro.
A ETE de Osório foi impedida judicialmente de operar em 2020.
Lucas Filho – Jovem Pan