GZH circulou pela beira da praia em Tramandaí e Capão da Canoa e constatou grande variação de preços.
Veranear no Litoral Norte é sinônimo de picolé, queijo coalho, caipirinha, cerveja e frutos do mar — servidos em porções ou em pastéis. Enquanto alguns produtos tradicionais na beira da praia não aumentaram de preço em relação ao ano passado, outros ficaram mais caros. Os veranistas têm opiniões divididas quanto aos valores cobrados. Alguns não veem problema e consideram normal um aumento devido ao repasse de custos.
— O preço está bom, está acessível, como no ano passado. As coisas têm de subir, não adianta — reconheceu Vitor Martins, 60 anos, empresário de Canoas que curtia a praia de Tramandaí no sábado (30) ao lado da esposa Fátima França, 67, com milho, salgadinho, cerveja e picolés comprados à beira-mar.
Veranear no Litoral Norte é sinônimo de picolé, queijo coalho, caipirinha, cerveja e frutos do mar — servidos em porções ou em pastéis. Enquanto alguns produtos tradicionais na beira da praia não aumentaram de preço em relação ao ano passado, outros ficaram mais caros. Os veranistas têm opiniões divididas quanto aos valores cobrados. Alguns não veem problema e consideram normal um aumento devido ao repasse de custos.
— O preço está bom, está acessível, como no ano passado. As coisas têm de subir, não adianta — reconheceu Vitor Martins, 60 anos, empresário de Canoas que curtia a praia de Tramandaí no sábado (30) ao lado da esposa Fátima França, 67, com milho, salgadinho, cerveja e picolés comprados à beira-mar.
No entanto, dois quiosques consultados pela reportagem de GZH conseguiram manter os mesmos preços do último verão. No Amo Tramandaí, por exemplo, os itens mais procurados nesta temporada são caipirinha de limão, porção de violinha, milho e coco.
— Cada um tem um custo, funcionário, mercadoria. A gente conseguiu comprar no mesmo preço do ano passado — ressaltou Jeferson Ferreira, 46, proprietário, ao lado da esposa Fabiana Santos, 40.
Proprietária do Quiosque da Magrinha há 45 anos – o mais antigo –, Maria Santa Medeiros, 68 anos, não repassou todos os custos aos consumidores. Os itens mais caros dos cardápios costumam ser aqueles com peixe na receita.
— Nem estamos passando, porque tu compra as coisas e tudo está aumentando, peixe todo dia está aumentando, além de estar difícil a pesca, camarão também está difícil, os pescadores estão nos dizendo. O peixe tradicional que mais bomba na praia é a violinha, e dizem que está muito difícil. Mas não tem como aumentar, se aumentar, piora — avaliou.
Picolé a até R$ 25
Em Capão da Canoa, os preços estão mais altos. O valor da maior parte das comidas e bebidas é o mesmo nos quiosques e junto aos vendedores que circulam pela areia. O tradicional milho, por exemplo, é encontrado a R$ 10 nas duas modalidades de venda – em Tramandaí, a R$ 8. Já a caipirinha é vendida a R$ 15 nas duas cidades.
No entanto, o produto que tem maior variação de preços é o picolé. GZH encontrou três marcas de sorvete oferecendo o produto. O mais barato é encontrado a R$ 8 em Capão da Canoa (e a R$ 5 em Tramandaí), nos sabores de frutas. Já o mais caro, com ingredientes que envolvem mais de um tipo de chocolate, é comercializado a R$ 25.
— Está tudo mais caro à beira da praia. Imagina um picolé custando mais de R$ 10. Aí tu volta para casa e o picolé é R$ 3 ou R$ 5 — reclamou a dona de casa Regina Maria da Silva Merencio, 65, que reside em São Leopoldo.
Entre os vendedores de picolé, há um consenso de que os preços não estão “doces”. Apesar disso, todos os tipos têm saída entre os veranistas, mesmo que em menor quantidade.
— Nós tentamos argumentar com o fornecedor, mas não adiantou. Perdemos muitos clientes, pois as pessoas comparam com Santa Catarina, que está mais barato — ressaltou o vendedor Ricardo Silva Figueiró, 63.
O tradicional milho é encontrado a R$ 10. Lauro Alves / Agencia RBS
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