Comitê Paralímpico Brasileiro acredita que o país possa, pela primeira vez, quebrar a barreira das 80 conquistas.
A curva de ascensão do Brasil nas edições mais recentes dos Jogos Paralímpicos indica que o país deve terminar a competição no Top 10 pela quinta vez consecutiva.
Mas o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) projeta ainda mais. Para os Jogos de Paris-2024, que começam de forma oficial nesta quarta-feira à tarde, na capital francesa, a meta é quebrar o recorde de medalhas conquistadas em uma mesma edição. Para isso, terá que superar as 72 medalhas conquistadas tanto no Rio-2016 como em Tóquio-2020 – na capital japonesa, no entanto, foram 22 ouros, contra 14 da capital carioca.
Otimismo não falta. Em entrevista ao site GE, o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohannson do Nascimento prevê que o país deve conquistar cerca de 80 medalhas em Paris. Representantes também não faltam. No total, é a maior delegação da história do Brasil em Paralimpíadas. No total, são 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 atletas-guia (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
Entre os vários destaques brasileiros na competição, está Phelipe Rodrigues, nadador da classe S10, com limitações físico-motoras. Com oito medalhas, é o atleta com mais medalhas na delegação deste ano. “Ser o atleta do Brasil com mais medalhas nesta edição me faz acreditar que todo o esforço nos últimos anos valeu a pena e que, olhando para trás e vendo a minha trajetória, eu posso ficar extremamente feliz por estar contribuindo com o nosso país da melhor forma”.
Correio do Povo